Ministro Ari Pargendler é o relator do recurso de Dâmaso
Cassado na semana passada pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) por suposta compra de votos nas eleições de 2004, o prefeito de Anadia, Edmundo Dâmaso, entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter a decisão. Edmundo e sua vice-prefeita Ana Lúcia Fidélis de Amorim foram acusados de comprar votos e perderam o mandato.
O prefeito cassado é réu em uma ação de investigação judicial na Justiça Eleitoral alagoana por suposta doação de dinheiro a eleitores, juntamente com santinhos de campanha e cartões porta-títulos. Ele recorreu ao TSE por meio de uma Ação Cautelar (AC 2602) para tentar reaver o mandato e impedir que Sânia Tereza Palmeira Barros Teixeira e Luiz Cabral de Araújo assumam os cargos de prefeito e vice.
A suposta doação teria sido evidenciada com a prisão em flagrante de dois funcionários públicos municipais, acompanhados da primeira-dama da cidade, Salete Dâmaso, que estavam com material que seria usado para angariar eleitores.
A ação contra Edmundo Dâmaso foi movida pela segunda colocada nas eleições municipais de 2004, Sânia Tereza Palmeira Barros Teixeira (PT). Ela já havia tentado afastá-lo do cargo, mas uma liminar da 4ª Zona Eleitoral de Anadia o manteve na prefeitura. Com a decisão que o TRE tomou no dia 28 de julho, foi cassada a liminar da 4ª Zona Eleitoral e o então prefeito foi afastado.
No TSE o caso será analisado pelo ministro Ari Pargendler.
