Eleição da Mesa Diretora da ALE foi marcada por acordo político

O atraso de mais de quatro horas para o início da eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa pode ser explicado pelos acordos políticos que fizeram com que a eleição fosse realizada segundo o regimento antigo da Casa Tavares Bastos.

“Com embates jurídicos, é natural ter demora. O que ocorreu foi uma ingerência do poder judiciário em relação às decisões do desembargador José Fernando Lima Souza, anulando a resolução 47 [que modificaria a eleição para que ela fosse individual e não em bloco]”, chegou a dizer o deputado Isnaldo Bulhões Júnior (PMN), logo depois do término da solenidade.

No entanto, o clima era mais tenso no início dos trabalhos e o deputado Antônio Albuquerque (PFL) chegou a dizer que a atual Mesa Diretora teria se negado a atender o oficial de Justiça que estaria com uma nova decisão judicial sobre a mudança do regimento interno da casa.

Depois que a sessão foi suspensa por duas vezes, foi visto que os deputados entraram em um grande acordo, para que a eleição fosse feita no modo antigo.

“Essa casa passa hoje por um incômodo jurídico com a discussão de uma resolução e da interferência do poder judiciário nos atos internos do Poder Legislativo”, disse o ex-1º secretário, deputado Arthur Lira.

“Considerando que há liminar, mas se há um entendimento e um acordo político, que se faça a eleição nos moldes do regimento anterior, que já contempla a questão da chapa. E isso foi um acordo político, então do nosso entendimento, se já houve esse acordo, que estabeleceu, dentro da normalidade, essa votação, que passamos a cumprir os preceitos regimentais”, disse o deputado Judson Cabral (PT).

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