Presidente do TSE anuncia providências sobre urnas em Alagoas

AssessoriaMinistro anunciará, na terça-feira, a fase em que se encontra o processo

Ministro anunciará, na terça-feira, a fase em que se encontra o processo

A ação impetrada pelo candidato derrotado nas eleições a governador de Alagoas, João Lyra (PTB), pôs em xeque a credibilidade das urnas eletrônicas no Brasil e causou preocupação aos integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Hoje, na sessão de abertura do ano judiciário, o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, anunciou aos demais ministros integrantes da corte que tomou providências administrativas para solicitar ao Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e à Universidade de Campinas (Unicamp), a confecção de laudos sobre o funcionamento das urnas eletrônicas nas eleições em Alagoas em outubro de 2006.

De acordo com o ministro, a fase em que se encontra o processo administrativo será informada à vorte na sessão da próxima terça-feira.

“Apenas desejo comunicar que foram tomadas providências para, realmente, tornar extremo de dúvidas a confiança depositada no próprio sistema pela Justiça eleitoral”, declarou o ministro.

“E é esse mesmo sistema que viabiliza, considerados os parâmetros existentes, a descoberta de algum desvirtuamento. E se tiver ocorrido, nós apuraremos”, ressaltou.

Ação

A ação impetrada pelos advogados de João Lyra pede a anulação da eleição em Alagoas com base em um relatório professor Clovis Torres Fernandes, diretor da Divisão de Ciência da Computação do ITA.

O laudo diz que o número de votos registrados em algumas urnas foi menor que o de eleitores que votaram de fato; foram totalizados votos de urnas que simplesmente não existiam; e algumas urnas não registraram votos.

Além disso, 35% das urnas do Estado teriam apresentado erros e o sistema de voto eletrônico teria registrado 22.562 eleitores a menos que o total que efetivamente votou.

Depois que a ação foi impetrada, o reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Reginaldo dos Santos, encaminhou ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para informar que o laudo não foi um trabalho oficial do instituto, mas foi feito pelo professor como pessoa física.

O TSE destacou também que não houve comprometimento da totalização dos votos, tampouco do resultado final da eleição.

Com informações do TSE

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