Sindicalistas fecham Secretaria da Saúde em ação de protesto

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Na manhã de hoje, os sindicalistas integrantes do Movimento Unificado da Saúde fecharam a porta da Secretaria Estadual de Saúde como forma de pressionar o Governo do Estado de Alagoas a conceder o aumento pleiteado de 39%.

De acordo com a categoria, eles querem o mesmo tratamento dado aos médicos, que fizeram greve, e tiveram as reivindicações atendidas depois das ameaças concretizadas de demissões coletivas. O discurso dos sindicalistas endureceu na manhã de hoje.

Eles cobram – conforme um dos coordenadores do Movimento Unificado, Wellington Monteiro – tratamento igual para todos os servidores da saúde. “Os médicos não são melhores do que ninguém. Nossa greve não gerou óbitos, estamos sendo responsáveis em nossas ações de greve, mas o governo tem se mostrado intransigente e sem diálogo”.

Monteiro – em discurso inflamado – criticou o Governo do Estado e argumentou que o processo neoliberal iniciado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) tende a sucatear a saúde de Alagoas. “Eles querem acabar com tudo. Precisamos lutar pelo SUS, por recursos, por salários dignos e condições de trabalho”, destacou.

Hoje completa 50 dias de greve. Cerca de oito mil servidores se encontram paralisados. O nível médio da Saúde do Estado de Alagoas vêm mantendo apenas os serviços de emergência, mesmo assim com radicalizações esporádicas. Os grevistas já chegaram a fechar a Unidade de Emergência e postos de saúde.

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