O vereador Damásio Ferreira (PTdoB) rebateu as críticas do advogado Adriano Soares, que defende o vereador Paulo Corintho (PV), cassado por abuso de poder econômico, sustentando que, ao contrário do que o advogado declarou à imprensa, as testemunhas ouvidas no processo confirmaram a versão da compra de votos. Em entrevista ao “Alagoas24 horas”, Damásio negou mais uma vez que tivesse provocado o processo de cassação de Corintho e apontou erros na tática utilizada pela sua defesa. “Eu não contrataria o advogado Adriano Soares para atuar em processos eleitorais, porque ele perdeu todos”, sustentou.
“Eu não estava em Maceió quando fui informado de que o Corintho (Paulo) havia sido impedido de tomar posse. Na condição de primeiro suplente, preparei-me para assumir, pois fui convocado pela justiça. O Adriano (Soares, advogado) disse em entrevista que eu cooptei as testemunhas, mas eu não cooptei ninguém. Claro, na condição de interessado, procurei arranjar as testemunhas e isso é absolutamente normal, ou ele (o advogado) queria que eu deixasse para ele arranjar as testemunhas?” – sustentou Damásio.
Embora tenha vencido todas as disputas judiciais – até agora, foram nove recursos julgados, inclusive no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Damásio é cauteloso quando fala do processo, que corre em segredo de justiça. A cautela é também porque, apesar das decisões favoráveis, Paulo Corintho ainda tem direito a recursar da decisão em primeira instância. “Acredito que na terça-feira, 28, estará sendo publicada no Diário Oficial a súmula da sentença do juiz e aí vocês podem comprovar que a fundamentação do magistrado é contundente”, acrescentou.
Damásio disse que o advogado de Paulo Corintho pecou porque, no lugar de fazer a defesa do seu cliente explicando os detalhes das denúncias de abuso do poder econômico, optou por atacá-lo. “Ele procurou se defender acusando e, no lugar de arranjar testemunhas para a sua defesa, a tática foi eliminar as testemunhas de acusação, o que era impossível, tendo em vista as provas apresentadas. E veja que ninguém falou sobre a confusão na Secretaria Estadual do Trabalho, com a multidão que, após a eleição, fez fila para receber o dinheiro prometido. Foi preciso chamar a polícia para resolver o problema”, disse Damásio, lembrando que o pai de Corintho (Corintho Campelo da Paz) foi secretário estadual do Trabalho.
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