Mais duas pessoas foram ouvidas no caso de espancamento no Presídio Rubens Quintella

Mais duas pessoas foram ouvidas hoje no inquérito policial que apura as denúncias de espancamento no Presídio Rubens Quintella. O ex-chefe do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), Ailton Rosa Carvalho, negou ter havido espancamento no último dia quatro e o ex-diretor de segurança e disciplina do presídio, Cristóvão Ferreira, alegou que não estava na unidade no dia da rebelião.

No depoimento, o então chefe do GAP contou que não houve espancamento no dia quatro de junho, durante uma revista realizada no presídio Rubens Quintella. “Eu não posso confirmar se houve realmente espancamento durante uma revista realizada no presídio. O que está emperrando é que o Instituto Médico Legal ainda não enviou os exames de corpo de delito e o laudo cadavérico para poder dar continuidade a investigação”, explica o presidente do inquérito, delegado Denisson Albuquerque.

Quanto aos procedimentos adotados no dia 11, durante a rebelião no presídio, Cristóvão contou que não estava na unidade prisional na hora do motim e que, segundo o delegado, apenas retornou depois das mortes dos dois reeducandos. “Ele afirmou que quem estava comandando no momento da rebelião era Josenilton Nascimento. Por esse motivo, intimei que o mesmo viesse na próxima segunda-feira para depor”, diz o delegado,

Além dos exames de corpo de delito e laudo cadavérico, Denisson Albuquerque solicitou do secretário de Ressocialização, Valter Gama, todas as armas utilizadas no presídio para serem periciadas.

O secretário explicou que ainda não enviou as armas porque espera conversar antes com o delegado e encaminhar aos poucos. “Estou com um ofício pronto com a lista das armas existentes no presídio, mas não posso mandar todas ao mesmo tempo pois a unidade não pode ficar sem armamento. Atualmente, apenas no Rubens Quintella existem 14 armas, sendo duas espingardas, uma metralhadora e 11 revólveres calibre 38”, diz Gama.

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