Conmebol confirma 1º jogo da final da Libertadores no Beira-Rio

A decisão da Copa Libertadores será no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Pelo menos é isso que garante a Confederação Sul-Americana de Futebol, entidade responsável pela organização da competição.

Através de seu site oficial, a Conmebol divulgou neste sábado que o estádio do Internacional será o palco da primeira partida da final da Libertadores, que colocará frente a frente duas equipes brasileiras pela primeira vez em sua história (Atlético-PR e São Paulo).

O Beira-Rio tem capacidade para 56 mil torcedores, 16 mil lugares a mais que o requisitado pelo regulamento da Conmebol (a entidade exige estádios com capacidade mínima para 40 mil pessoas na decisão da Libertadores).

Marcado para a próxima quarta-feira, o primeiro jogo da decisão tem mando de campo do Atlético-PR. No entanto, o estádio da equipe de Curitiba (a Arena da Baixada) tem apenas 24 mil lugares e não teria condições de receber a decisão.

Para tentar fazer o primeiro jogo da decisão em casa, o Atlético-PR ainda tentou fazer uma reforma na Arena da Baixada. Desde a última sexta-feira, cerca de 200 operários trabalham para a ampliação do estádio (o clube paranaense está construindo 16 mil lugares em arquibancadas tubulares).

Porém, a Conmebol julgou que a mudança da final para o Beira-Rio seria uma forma de reduzir as chances de imprevistos negativos e de facilitar a organização da decisão.

"Não tenho nem o que falar sobre isso. A nossa posição é oficial e definitiva, foi publicada em nosso site. Estou dizendo desde ontem (sexta-feira) que a Arena não tem condições de receber a final e não tenho culpa se o Atlético-PR ignorou isso", disparou o diretor de comunicações da Conmebom, Nestor Benítez.

A transferência da decisão da Libertadores para o Beira-Rio, contudo, contraria um dos pontos do regulamento criado pela Conmebol. Segundo o artigo 9.6, o Atlético-PR precisaria ter solicitado por escrito a mudança de cidade com um mínimo de dez dias de antecedência e ainda conseguido a aprovação do São Paulo.

Fonte: Uol

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