Prefeituras e governo dividem custos para implementar Programa Nacional de Inclusão de Jovens

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) será implementado por meio de parceria entre o governo federal e os municípios. Ambos dividirão os custos, porém, a maior parte será de responsabilidade do governo federal. Ele pagará os professores, o material didático e laboratórios de informática com dez máquinas e uma impressora. Cada núcleo, formado por cinco turmas de 30 alunos, terá um laboratório.

Mas desde fevereiro, quando o ProJovem foi lançado, as prefeituras investiram recursos próprios para reformar os espaços a serem usados pelos estudantes do programa, para que, em julho, já começassem a atender os primeiros 7,5 mil alunos sorteados. Nesse período, foram contratados os profissionais que trabalharão no programa, como professores, assistentes sociais e funcionários administrativos. O sorteio dos 7,5 mil alunos que iniciam suas aulas no próximo dia 20 foi feito hoje, com acompanhamento da Controladoria Geral da União (CGU).

A secretária de Educação de Recife e coordenadora regional do ProJovem na capital de Pernambuco, Maria Luiza Aléssio, disse que a prefeitura selecionou o bairro de Ibura para a primeira fase do programa. Recife deve atender 1,2 mil alunos. "Serão oito núcleos numa comunidade onde é há muitos jovens com o perfil do programa", disse ela. O modelo do programa prevê a criação de oito núcleos municipais, que formarão uma estação – nome encontrado para definir o ponto de encontro dos jovens, que terão ali informações culturais, sobre o programa e acesso à internet.

O ProJovem se destina à faixa etária de 18 a 24 anos e a pessoas que não concluíram o ensino fundamental e cursaram até a 4ª série, sem vínculo formal de trabalho. Eles vão concluir a 8ª série dentro de um ano e farão cursos profissionalizantes nas mais diversas áreas. As prefeituras vão escolher pelo menos quatro, dentre 24 áreas, como turismo, construção civil, higiene e saúde etc.

Em Recife, estão envolvidas na implementação do programa as secretarias de Educação, de Assistência Social, de Governo e de Desenvolvimento Econômico. "Fizemos reformas em escolas preparadas para atender os alunos no período noturno e contratamos professores", relatou Maria Luiza.

Salvador foi a capital com a maior demanda. Foram 3.796 inscritos e, destes, 1,2 mil receberão a carta da Secretaria Nacional de Juventude para fazer a matrícula. Para a representante do ProJovem da capital baiana, Maria Helena Damasceno, o programa será uma chance para os jovens poderem competir no mercado de trabalho. "O desemprego, em grande parte, se explica pela falta de qualificação. Por isso, considero fundamental o programa", opinou Maria Helena. Coutos foi o bairro escolhido em Salvador.

Fonte: Ag~encia Brasil

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