Tranqüilidade na sede da PF após soltura de 15 Guabirus

Clima de tranqüilidade nas primeiras horas desta quinta-feira, 7, na sede da Polícia Federal (PF), após a liberação de 15 detentos capturados no último dia 17 de maio na Operação Guabiru. Como constatou o Alagoas 24 Horas, a imagem de tranqüilidade verificada às primeiras horas da madrugada de hoje, nem de perto lembra o clima de euforia que se abateu sobre familiares e amigos dos “Guabirus” soltos ontem, graças à decisão do procurador Francisco Rodrigues dos Santos, do Ministério Público Federal (MPF), com sede em Pernambuco.

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife, Marcelo Navarro, além de colocar em liberdade 15 dos 19 detentos, também denunciou todos os 54 acusados de envolvimento no esquema de desvio de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Se 15 já estão na companhia de seus familiares, quatro ainda continuam detidos, com exceção do prefeito de Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso (PMDB) – ainda internado na Santa Casa de Misericórdia de Maceió, por sentir há dois dias, fortes dores no peito. O prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcanti (PDT), o ex-prefeito de Rio Largo e acusado de liderar a quadrilha, Rafael Törres e Erivan dos Santos continuam recolhidos na sede da PF.
Os motivos que levaram à revogação da prisão dos 15 acusados e a permanência dos quatro restantes, serão divulgados na amanhã desta quinta-feira, pelo o assessor da PF, Fábio Francioli, segundo informações prestadas à reportagem do Alagoas 24 Horas.
Prefeitos em liberdade
Marcos Paulo, o Marquinhos (PMDB de Matriz do Camaragibe); Carlos Eurico, o Kaíka (PSB de Porto Calvo); Fabio Lira (PDT de Feira Grande); José Hermes (PSB de Canapi); Neiwton Silva (PSB de Igreja Nova) e Paulo Roberto, o Neno (PPS de São José da Laje).
Ex-prefeitos em liberdade
Jorge Dantas (Pão de Açúcar); José Valter (Ibateguara); José Aderson (Japaratinga).
Secretários municipais em liberdade
Fernando Baltar Maia (Branquinha); Paulo Roberto Oliveira (Igreja Nova) e José Roberto Campos (Água Branca).

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