No dia 17 de julho de 1997, o então governador Divaldo Suruagy pediu afastamento do cargo depois de protestos de ruas que reuniram mais de 15 mil pessoas em frente à Assembléia Legislativa e o Palácio dos Martírios.

O Fórum em Defesa da Reforma Agrária em Alagoas realizou na tarde da sexta-feira, 14, um protesto para marcar o aniversário dos oito anos do início do afastamento do ex-governador Divaldo Suruagy.

A data ficou conhecida como “17 de julho”. Mesmo com o uso de um carro de som e a apresentação de um vídeo nacional sobre o impeachment o ato pouco chamou a atenção dos pedestres e motoristas. O grupo era formado por representantes de entidades que congregam trabalhadores e estudantes.
Segundo o professor Luiz Gomes a manifestação serviu também para mostrar que os trabalhadores alagoanos estão insatisfeitos e exigem mudanças na política econômica nacional. “Não dá para esquecer o povo e pagar juros aos banqueiros nacionais. Alagoas precisa fazer a reforma agrária. É uma realidade”, discursou.

Para o diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), José Carlos Fernandes, a data tem uma história que nunca poderá ser esquecida pela população. “Aquele foi um dia que mostrou para toda a sociedade que o povo unido é povo forte”, avaliou.

O coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (DCE/Ufal), Lucio Verçoza, lembrou que os jovens estiveram presentes no movimento de derrubada do governo.

HISTÓRIA

No dia 17 de julho de 1997, o então governador Divaldo Suruagy pediu afastamento do cargo depois de protestos de ruas que reuniram mais de 15 mil pessoas em frente à Assembléia Legislativa e o Palácio dos Martírios. O fato é considerado por estudiosos a última insurreição popular do século XX.

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