Estado investe na produção do Nim

O secretário da Agricultura, Kleber Torres, lançou hoje, na Regional do Agreste, em Arapiraca, o projeto para a difusão do Nim, no Estado. A solenidade contou com a presença de lideranças e produtores da região.

A nova cultura surge como alternativa para utilizar os bioprodutos na agricultura e pecuária, minimizando o uso de agrotóxicos e medicamentos veterinários, além do reflorestamento das áreas urbanas e rurais dos municípios beneficiadas.

O Nim

É uma planta de origem indiana, de crescimento rápido e que produz os primeiros frutos entre dois e quatro anos, dependendo do tratamento dado e das condições da área plantada. Segundo o secretário Kleber Torres, que é agrônomo, nas terras alagoanas, o Nim pode produzir até duas safras.

“Vamos investir numa cultura que pode ser plantada em todas as regiões do Estado. E essa é apenas uma das vantagens do Nim. A meta do governo de Alagoas é gerar oportunidades de trabalho para atender, ao máximo, famílias carentes que dependem de investimentos dessa ordem para terem uma forma digna de sobreviver”, diz o secretário.

Produção

Nos primeiros anos o Nim produz mourões, estacas e lenha. Depois pode produzir linhas e tábuas de boa qualidade. Além disso, serve como “quebra-ventos” para as lavouras, protegendo outras culturas do sol. Já as folhas e sementes, além de combater algumas doenças causadas por fungos, são usadas na preparação de defensivos caseiros para controle de insetos – lagartas, besouros, pulgões e moscas, além de combater carrapatos e vermes dos animais domésticos como bovinos e aves e na proteção dos grãos armazenados contra gorgulhos.

Implantação

Neste ano serão plantadas 60 mil mudas do Nim. Na primeira fase a distribuição será dividida em 12 pólos, com sede em Arapiraca (10 mil); Água Branca (3 mil); Canapi (3 mil); Delmiro Gouveia (4 mil); Girau do Ponciano (5 mil); Maragogi (5 mil); Mata Grande (4 mil); Olho d’ Água das Flores (5 mil); Ouro Branco (3 mil); Poço das Trincheiras (3 mil); Santana do Ipanema (5 mil); Traipu (5 mil) e União dos Palmares (5 mil).

O projeto conta com recursos do Estado por meio de convênio com o Movimento Minha Terra (MMT).

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