Arvorismo deixa o praticante com síndrome de Tarzan

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Os praticantes do turismo de aventura estão sempre atrás de novas e ousadas modalidades. Trilhas em florestas inóspitas, descidas de quedas d’água, alpinismo em lugares de difícil acesso. Apesar do gostinho de perigo, todos estas modalidades são supervisionadas por instrutores, garantindo a segurança e a visão de lindas paisagens, o que recompensa todo o esforço físico. Uma outra aventura que começa a ser explorada em Pernambuco é a de andar em cima das árvores. Isto mesmo, trilhas em que o aventureiro pode passear em circuitos suspensos bem acima do chão, no alto das copas das árvores.

Surgida na Inglaterra em meados dos anos 90, o arborismo, ou arvorismo, como também é chamado, foi inventando quando um grupo de ecologistas pensaram em uma forma de exploração não predatória de uma pequena floresta do país. A aventura logo conquistou adeptos em outras partes do mundo e se tornou popular na Nova Zelândia, onde adquiriu status de esporte.

No Brasil, a modalidade é praticada principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde é comum que executivos pratiquem o esporte como um treinamento empresarial para superar o medo de novas fronteiras. “É uma atividade que não é só divertida, ela também permite exercitar a autoconfiança e a concentração”, explica Teca Fiúza, coordenadora do projeto de arvorismo do Privê Terra de Santa Fé, um dos poucos locais que oferecem a atividade em Pernambuco.

Famoso por suas cachoeiras, no município de Bonito, a 132 quilômetros do Recife, a Bonito Eco Parque inaugurou nesta Semana Santa a sua trilha suspensa. Duas torres de eucalipto interligadas por cabos de aço garantem a sustentação da trilha de 180 metros de extensão, a cinco metros de altura. “A trilha possui dez circuitos, cada um com um obstáculo de grau de dificuldade diferente. Há, por exemplo, um circuito em que a pessoa tem que passar por uma ponte pênsil ou por uma rede”, explica o proprietário do Bonito Eco Parque, Glauco Pinto.

Na trilha do Terra de Santa Fé são dois circuitos suspensos por 16 plataformas de eucalipto, com uma altura que varia de nove a dez metros. Cada circuito possui oito pontes cada um. Nas trilhas, os obstáculos são variados com tirolesa horizontal, escada fixa e redes.

Quando se está no alto da copa das árvores os equipamentos de segurança são indispensáveis. No arvorismo se usam luvas, para proteger as mãos do atrito com os cabos, capacete e uma cadeira de segurança ligada a um cabo. “Caso a pessoa não consiga passar pelo obstáculo, ela fica suspensa pelo cabo de segurança, que passa por todo o percurso da trilha”, afirma Glauco Pinto.

Além dos equipamentos, um instrutor e dois monitores acompanham os praticantes em todo o percurso, que pode durar de 40 minutos a uma hora, dependendo da condição física de cada pessoa. Já no Terra de Santa Fé o percurso é um pouco mais longo, durando cerca de uma hora e meia.

Para participar da aventura não é necessário ser atleta. “Qualquer pessoa que esteja disposta a ultrapassar seus limites pode participar”, comenta Glauco. A única exigência é quanto à altura, que deve ser de no mínimo de 1,40m. Crianças a partir dos 12 anos já podem praticar a atividade.

Fonte: Pernambuco.com

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