Sem terra reivindicam alimentação e são atendidos, parcialmente, pelo INCRA

AL 24 HORASApós reivindicação, Incra libera alimentação para Sem Terra acampadas na sede do órgão

Após reivindicação, Incra libera alimentação para Sem Terra acampadas na sede do órgão

Após protestarem à frente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), contra a falta de alimentação para o acampamento Barro Vermelho, localizado em Flexeiras, as cerca de 30 pessoas – entre crianças e adultos – se reuniram agora a pouco com o superintendente do órgão em Alagoas, Gino César. Depois de muitas desculpas, a alimentação, pelo menos para esta noite já foi distribuída.

Mas as reivindicações não se resumem apenas à distribuição das cerca de 250 cestas básicas; a maior cobrança das famílias que estão, neste momento na sede do Incra, é a desapropriação das terras do assentamento Barro Vermelho, de propriedade do ex-prefeito de São Miguel dos Campos, Nivaldo Jatobá.

“Estamos lá há cerca de dois anos e, até agora, apenas promessas. Não queremos tumulto, apenas a liberação de nossas cestas e a desapropriação aconteça o mais rápido possível. Agora nosso maior problema é a alimentação, já que muitos nem sal têm para alimentar suas famílias”, disse a líder Maria do Carmo da Conceição, conhecida como Carminha.

Promessas

De acordo com o superintendente Gino César, não é possível fazer mágica para resolver a situação, mas, na manhã desta quarta-feira, ele entrará em contato com a direção nacional do Incra em Brasília para agilizar a liberação das cestas básicas.

“Quatro itens da cesta básica já foram liberados, mas ainda faltam alguns. Nosso principal problema quanto a isso, são os testes que temos que realizar em laboratórios, para verificarmos se os alimentos não estão fora da validade ou contaminados. Como esses exames são realizados em Pernambuco, já que em Alagoas os laboratórios não atendem aos requisitos mínimos exigidos, temos que esperar essa conclusão”, justificou Gino César.

Quanto à desapropriação das terras da Fazenda Barro Vermelho, o superintendente explicou que todos os trâmites legais estão em fase de conclusão e, tão logo sejam finalizados, serão remetidos à Brasília. Só então, a desapropriação irá acontecer. “Esperamos concluirmos esse processo até setembro”, prometeu Gino César.

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