O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, defendeu uma mudança de postura do empresariado e dos pesquisadores brasileiros para que o país aumente sua competitividade internacional.
"O Brasil não tem tradicionalmente cultura de pesquisa em empresa. Esse é um processo que está começando ocorrer com intensidade cada vez maior nos últimos anos. Não é só uma questão de incentivo fiscal, incentivo financeiro. É uma questão de mudança de cultura das empresas envolvidas e dos pesquisadores", disse ele.
Na semana passada, uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), chamada "Índice Fiesp de Competitividade das Nações", identificou oito fatores que limitariam a competitividade brasileira internacionalmente. Dentre eles, o alto custo do capital (financiamentos muito caros), a abertura econômica insatisfatória e os investimentos insuficientes em infra-estrutura e em ciência e tecnologia.
O estudo classificou o Brasil na 39º posição dos países mais competitivos do mundo, entre 43 pesquisados pela entidade. A pesquisa levou em conta dados de 2003.
