O desembargador Washington Luis destacou a integração entre o sertão de Alagoas e Sergipe, ao dar boas vindas a ilustres visitantes sergipanos, liderados pelo prefeito Sukita, de Capela, que prestigiaram a 13ª Festa do Vaqueiro realizada domingo em Entremontes, povoado de Piranhas. O prefeito sergipano se disse “boquiaberto” com o que presenciou na cidade alagoana, referindo-se ao prestígio do desembargador e de seu irmão, Inácio Loiola, prefeito de Piranhas.
“Saio daqui maravilhado com o que presenciei andando com o desembargador e o prefeito Inácio; as pessoas o tratam por Washington, chama assim com intimidade e respeito com quem sabe se impor sem perder a generosidade e o carinho com as pessoas. Confesso que fiquei boquiaberto com o que vi aqui. E isto é muito bom. Imagine um povo que tem um desembargador popular, que fala com todos, que cumprimenta todos da mesma maneira”, destacou.
HISTÓRICO
O desembargador Washington Luiz falou como anfitrião do prefeito Sukita, um dos mais jovens administradores municipais de Sergipe, dizendo da satisfação de ver a nova geração de políticos atuando de forma integrada. “Meu irmão Inácio, meu irmão Xepa (prefeito de Olho D`Água do Casado) recebem o prefeito Sukita como a um irmão sertanejo, que gosta do sertão e que deseja o desenvolvimento do sertão”, acrescentou; logo após os discursos, teve o show com bandas de forró e repentistas.
Localizado à beira do Rio São Francisco, o povoado de Entremontes é um dos mais antigos do sertão alagoano; contam que o nome foi dado pela princesa Teresa Cristina, que acompanhou Dom Pedro II na viagem à Cachoeira de Paulo Afonso – ao passar pelo local a princesa exclamou: entre montes! Cenário também da história do cangaço, ganhou as telas do cinema nacional com o filme “Baile Perfumado”, premiado no Festival de Cinema de Brasília.
Mas, nada separa os dois estados; na divisa, marcada pelo Rio São Francisco, o relacionamento entre os ribeirinhos é estreito; muitos vão se instalar no lado vizinho. O próprio desembargador Washington Luiz começou no serviço público como delegado de polícia em Sergipe; o pai dele, Rosalvo, é fiscal de rendas aposentado do Estado de Sergipe. O desembargador destaca essa integração como salutar para a manutenção da cultura e o desenvolvimento do sertão.
