Ataques matam 11 em Bagdá; EUA bombardeiam casas da Al Qaeda

Onze iraquianos morreram em três explosões ocorridas hoje, em Bagdá. No mesmo dia, os Estados Unidos bombardearam e destruíram três casas que, segundo os militares, eram usadas pela Al Qaeda perto da fronteira do Iraque com a Síria.

Uma das explosões de Bagdá tinha como alvo uma patrulha militar na zona sudeste da capital. Cinco soldados morreram, segundo a polícia. A segunda bomba explodiu na zona leste e atingiu uma van, matando cinco civis e ferindo vários, segundo militares dos EUA e policiais locais.

A terceira bomba feriu cinco civis perto de uma feira livre no bairro de Doura, zona sul, de acordo com policiais. Além disso, uma patrulha policial iraquiana foi alvejada na zona oeste, deixando um agente morto e cinco feridos.

Esses ataques mantêm a tensão no Iraque na véspera do feriado do Eid, que marca o final do Ramadã, o mês do jejum muçulmano.

O governo curdo-xiita e os EUA combatem uma insurgência árabe sunita que não dá sinais de trégua. Comandantes militares norte-americanos consideram que a situação pode se agravar com a aproximação das eleições parlamentares de 15 de dezembro.

As forças dos EUA realizaram várias ofensivas no oeste do Iraque para destruir uma possível rota de abastecimento para combatentes estrangeiros que chegam da Síria para alimentar a insurgência no Iraque.

No bombardeio mais recente, as forças da coalizão bombardearam três supostos esconderijos na região de Husayba, perto da fronteira com a Síria.

"Fontes indicam que, após os bombardeios aéreos, os terroristas sobreviventes de casas vizinhas retiraram os corpos de seis terroristas mortos durante o ataque", disse uma nota militar, acrescentando que o uso de bombas de precisão "mitigou o risco para civis na área".

Os aviões dos EUA já haviam realizado uma operação semelhante contra supostos alvos da Al Qaeda na área na madrugada de segunda-feira. Na ocasião, hospitais locais disseram que cerca de 40 civis morreram. Não houve confirmação independente dessa informação.

Oficiais dos EUA acusam os médicos iraquianos de inflarem os números de vítimas e de qualificarem guerrilheiros que são mortos em combate como civis.

Fonte: Reuters

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