Caldo de cana em pó será mais nova atração de Alagoas

O Engenho Santa Rita, em fase de ampliação no município de Santana do Mundaú (AL), vai produzir e industrializar o caldo da cana-de-açúcar em pó. O proprietário do engenho, Edvaldo Oliveira de Macedo, não revela o processo de produção do pó do caldo de cana, mas afirma que o produto foi aprovado pelo Instituto Adolfo Lutz, na sua divisão de Bromatologia e Química.

O Engenho também vai produzir cachaça, mel e açúcar mascavo, até o início do próximo ano. Para garantir a infra-estrutura necessária e ampliar a área de cana-de-açúcar plantada, o BNB está financiando a propriedade com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Segundo o gerente de negócios da agência do BNB de União dos Palmares, Wagner Nobre, o engenho vai gerar inicialmente 50 empregos diretos e 50 indiretos. “É um empreendimento que vai movimentar a economia local e lançar um novo produto no mercado. O caldo de cana-de-açúcar em pó foi analisado e constatou-se a presença de teores favoráveis de ferro e cálcio, elementos necessários ao organismo humano no combate à anemia e também responsáveis pela integridade funcional do sistema nervoso e muscular, e no processo de ossificação”, ressalta Nobre.

Seu Edvaldo, com 85 anos, inventou a técnica do caldo da cana em pó na década de 70, mas diz que só agora teve condições de promover a industrialização do produto. “Estou cultivando a cana orgânica, e apenas após a colheita vou iniciar o processo de transformação do caldo da cana em pó. Em março do próximo ano já deveremos ter amostras do produto. Quanto à cachaça, no fim dessa semana, já terei uma amostra”, afirma.

Com os recursos do financiamento serão melhoradas as estradas de acesso ao engenho, construída a infra-estrutura para o sistema elétrico e adquirido caminhão e caçamba, além de haver a ampliação da área da cana-de-açúcar cultivada.

O Engenho Santa Rita já possui gerador de grande potência com capacidade suficiente para movimentar o engenho ou iluminar uma cidade com população superior a 2.000 famílias, oito tambores/dornas para fermentação de aguardente, uma balança de alta precisão com capacidade para 70 toneladas além de outros equipamentos.

Fonte: BNB

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