Após um dia muita tensão, a situação no presídio Rubens Quintela, parece finalmente contida. As negociações com os policiais do Centro de Gerenciamento de Crises acabaram pondo fim à rebelião que culminou na morte de dois detentos.
No final da tarde, representantes da cúpula de segurança Pública do Estado decidiram nomear uma comissão de pessoas ligadas à cúpula, e ao Conselho Estadual de Direitos Humanos designados para fazer uma análise jurídica sobre o sistema prisional e partir de daí traçar novas diretrizes para o sistema.
Segundo dados da assessoria de imprensa da Secretaria de Ressocialização, o número de presos condenados não chega nem a metade de toda a população carcerária. O que significa que muitos detentos já cumpriram parte da pena sem terem sido julgados e condenados, o que acaba provocando revolta em muitos presos.
Até agora, a direção não definiu que providências vai tomar, em relação aos presos envolvidos nos assassinatos ocorridos na rebelião de hoje, mas há uma possibilidade de alguns serem autuados, já que a direção está relacionando nomes de presos envolvidos nessa e nas demais rebeliões.
Equipes de policiais da Cavalaria, do Batalhão da Guarda, do Batalhão de Operações Especiais e da Rádio Patrulha, continuam cercando o local para evitar fugas.
