Nova política contra o câncer pretende reduzir mortes entre as mulheres

Diminuir em 30%, no período de oito anos, a mortalidade causada pelo câncer de mama e reduzir pela metade, em um prazo de cinco anos, a incidência de câncer de colo de útero – os dois tipos de câncer que mais provocam morte entre as mulheres no Brasil. São as metas do conjunto de medidas que fazem parte da Política de Atenção Oncológica, do Ministério da Saúde, lançada hoje, em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer.

O objetivo da nova política contra o câncer, que terá recursos de R$ 170 milhões para 2006, é aumentar o número de diagnósticos precoces, com a capacitação de profissionais da saúde para a detecção da doença em estágio inicial.

Entre as ações, está a integração de toda a rede assistencial do Brasil às unidades do Programa de Saúde da Família. Para tanto, serão credenciados 16 novos serviços de alta complexidade em câncer em nível nacional, conforme informou o secretário de Atenção à Saúde, José Gomes Temporão.

Segundo ele, as medidas vão garantir o acesso da população a serviços de qualidade e atenção ao câncer. "O grande problema que o Brasil enfrenta hoje, dependendo da região, é ter acesso a serviços de qualidade. Quando se tem acesso, é um serviço que não oferece toda a tecnologia médica disponível no momento", avaliou o secretário, acrescentando que a nova política vai aumentar a oferta de mamografia (exame para a detecção do câncer de mama) no país.

O plano inclui a estruturação de um Plano de Controle dos Cânceres de Colo de Útero e Mama e o fortalecimento do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco, já que o câncer de pulmão (a segunda causa de morte em homens no país) vem crescendo entre as mulheres. Prevê, ainda, um cadastro na internet das ações de cada estado na Rede de Atenção Oncológica, que servirá para monitorar o que está sendo realizado no país. O serviço também vai divulgar as diretrizes clínicas para o diagnóstico e tratamento da doença.

A cerimônia de lançamento da Política de Atenção Oncológica ocorreu no Instituto Nacional do Câncer, onde também esteve presente a secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Nílcéa Freire.

Fonte: Agência Brasil

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