Expectativa de vida dos alagoanos tem índice evolutivo

A expectativa de vida entre os alagoanos teve um índice evolutivo de 62,5 em 1998, para 65,5 em 2004. De 1991 até 1996, o índice permaneceu praticamente estagnado. Os índices desse período coincidem com a paralisia econômica e social de que foi vítima o Estado de Alagoas. “É por isso que nós sempre fazemos referências à década perdida, já constatadas por estudiosos no assunto”, afirmou o governador em exercício, Luis Abílio de Sousa.

Para Abílio, os dados apresentados pela pesquisa Tábua da Vida em 2004, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não surpreenderam. “Nós já havíamos denunciado uma realidade ainda bem mais bem grave do que quando assumimos o governo em janeiro de 1999”. O governador em exercício acrescenta que “todos os indicadores da gestão demonstram que Alagoas está mudando e melhorando seu s índices sociais”.

Abílio lembrou ainda que os índices de mortalidade infantil em Alagoas eram de mais de 68 por cada mil crianças nascidas vivas. Hoje, esse número é de 30,01 por mil nascidas vidas. “Diminuímos o índice a mais da metade. Estamos abaixo da média do Nordeste”, ressalta Luis Abílio. Ele explica que o método utilizado para calcular o índice de mortalidade infantil é o do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), alimentado pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF).

Se for comparar com os índices do Brasil, o dado relativo à mortalidade infantil hoje é ainda reconhecidamente alto, segundo Abílio, mas a queda progressiva demonstra que estamos desenvolvendo a política governamental correta. “A nossa rede de proteção social está conseguindo superar o que foi negativamente acumulado no passado”.

Os dados são coletados pelas equipes do PSF nas famílias atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Alagoas tem hoje 844 equipes do PSF, atuando em todo o Estado segundo a Secretaria Executiva de Saúde. “O nosso método é mais eficaz e traduz melhor a realidade”.

Alagoas em 2000 tinha uma taxa de mortalidade de 49,3. Em 2001, desceu para 45,94 e em 2004 para 29,07. Até outubro deste ano, a taxa era de 30,01, causada pelo aumento das equipes de PSF que se refletiram na intensificação dos trabalhos de busca. Em 2005, o número de equipes do PSF atingiu 844, com 5.475 agentes de saúde e 477 equipes de saúde bucal.

Fonte: Agência Alagoas

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