O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do mês de novembro apresentou uma variação de 1,22%, registrando alta em relação a setembro, quando o indicador marcou 0,24% de inflação, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Executiva de Planejamento e Orçamento, através da sua Coordenadoria Geral de Planejamento.
Os grupos que mais influenciaram no resultado deste mês foram artigos diversos e de vestuário, calçados e tecidos, além dos subgrupos legumes, frutas, vísceras e outros, tubérculos e outros, artigos de limpeza, de higiene pessoal e beleza, de cama, mesa e banho, principais bens duráveis e transportes coletivos.
Os itens que apontaram maior alta de preço foram o tomate (40,65%), a marmelada (31,38%), a farinha de rosca (25,52%), o eletricista (22,71%), o limão (22,58%) e a cenoura (21,49%). As principais quedas registradas foram nas taxas do contrafilé (-31,35%), do sal em pacote (-18,00%), do chuchu (-16,04%), do coentro (-15,56%) e do peito de frango (-13,77%).
A pesquisa também mostra que, em novembro, a cesta básica alimentar sofreu uma inflação de 2,27% em relação ao mês anterior, comprometendo 43,27% do salário mínimo. Os produtos da cesta básica tiveram as seguintes variações: carne (0,07%), leite (-8,99%), feijão (-0,49%), arroz (-1,19%), farinha de mandioca (2,17%), tomate (40,65%), pão francês (1,53%), café (-0,60%), dúzia de banana (-0,34%), açúcar (-6,82%), óleo de soja – 900ml (-3,85%) e manteiga (1,08%). Os preços médios desses produtos foram: carne (R$ 7,66), leite (R$ 1,52), feijão (R$ 2,04), arroz (R$ 1,36), farinha de mandioca (R$ 1,41), tomate (R$ 1,73), pão francês (R$ 3,31), café (R$ 6,64), dúzia de banana (R$ 1,96), açúcar (R$ 1,23), óleo de soja – 900ml (R$ 1,75) e manteiga (R$ 7,45).
Para adquirir os itens básicos da alimentação, o trabalhador maceioense teve que desembolsar a quantia de R$ 129,80, independente de outras despesas necessárias à sua sobrevivência e de seus familiares, valor mais alto que o registrado em setembro (R$ 122,99).
