Renan quer que ministros do PMDB entreguem cargos

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu há pouco que os três ministros do PMDB, Saraiva Felipe (Saúde), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações), entreguem seus cargos tão logo o partido defina que terá candidato próprio na corrida presidencial. “Quando tiver o candidato será incompatível ter ministro no governo”, afirmou ele, que evitou dar detalhes do jantar realizado ontem à noite em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e peemedebistas.

O jantar foi na casa do líder do PMDB no Senado, senador Ney Suassuna (PB), reunindo 14 dos 22 senadores peemedebistas, os ministros Jaques Wagner (Relações Institucionais) e Dilma Roussef (Casa Civil), além de deputados federais. Para agradar o homenageado, os pratos oferecidos foram carne de sol, carneiro e bacalhau, uma vez que Lula está fazendo a dieta da proteína – cuja base é carne. Renan contou que, durante o jantar, Lula reiterou a importância de ter o PMDB ao lado do governo.

“O PMDB garantiu que vai dar a sustentabilidade ao governo, assegurando a governabilidade”, afirmou ele, referindo-se que na prática, a decisão indica que os senadores peemedebista na sua maioria votarão conforme os interesses do Palácio do Planalto.

Segundo Renan, o presidente não comentou a pesquisa de opinião realizada pelo Ibope a pedido da revista Istoé. “Pesquisas de opinião refletem o momento político, isso é que dever ser considerado”, disse. A pesquisa, divulgada ontem no Jornal Nacional, da Rede Globo, inverteu o quadro anterior, que mostrava o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), com seis pontos percentuais das intenções de voto à frente de Lula na disputa presidencial. A nova sondagem mostra empate técnico no limite da margem de erro – três pontos – mas com uma vantagem razoável para Lula. Na simulação, o presidente obteve 35% das intenções de voto contra 31% de Serra.

Fonte: Assessoria

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