Centro de Gerenciamento de Crises tenta resolver impasse entre Incra e MST

Após três dias de ocupação ao Banco do Brasil do município de Girau do Ponciano, o Centro de Gerenciamento de Crises entrou no caso temendo possíveis conflitos. Hoje pela manhã, representantes do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar liderados pelo coronel Adilson, reuniram-se com a superintendência do Banco do Brasil em Maceió; a ouvidora regional do Incra, Katiúcia Mendes, e a coordenação estadual do MST como forma de pôr fim ao impasse entre o Incra e o MST criado pela não liberação dos recursos do fomento pertencente às famílias do Assentamento Sete Coqueiros.

Durante a reunião, o Incra confirmou que a liberação dependerá da apresentação das notas fiscais referentes à compra de materiais para o acampamento, como exige a portaria determinada pela direção nacional do Incra, que procura evitar o mau uso do dinheiro do fomento.

Em contrapartida, o MST acredita que esta portaria é mais uma forma de corrupção da entidade. Débora Nunes, uma das coordenadoras do Movimento em Alagoas, afirma que o Incra poderia utilizar outras estratégias para garantir o uso correto desse dinheiro.

“As aplicações desse crédito poderia ser acompanhada por algum funcionário do Incra, o que seria uma prova de que os trabalhadores só querem o que lhes é de direito. Acho que é mais interessante alimentar a corrupção das notas fiscais”, denuncia Débora.

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