Cerca de 1.500 serventuários da Justiça de Alagoas deflagraram greve por tempo indeterminado, na tarde de hoje, durante uma assembléia geral no Foro Desembargador Jairo Maia Fernandes, localizado no Barro Duro. Os servidores exigem a incorporação de 50% de gratificações nos serviços extraordinários, que foi retirada em 2003.
O presidente do sindicato dos serventuários e funcionários do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (Serjal), Edmilson Rocha, falou sobre a difícil situação da categoria. “Estamos em greve por tempo indeterminado e exigimos a nossa gratificação nos serviços extraordinários. O presidente do TJ, Desembargador Estácio de Lima, prometeu nossa gratificação e ainda não recebemos nada. Já os magistrados e comissionados tiveram um relevante reajuste salarial.”
Com a paralisação, os serviços de separações, ações extraordinárias, execuções fiscais e comuns ficarão suspensos ou serão realizados por outros setores.
Atualmente, os serventuários têm salários básicos que variam de R$ 500,00 a R$ 800,00; as gratificações elevam um pouco mais os vencimentos.
Em junho de 2005, a categoria também paralisou as atividades durante 13 dias reivindicando gratificações e reajuste salarial.
