São 14 seqüestros em dois meses em Alagoas

Com o seqüestro do procurador de Justiça Gerílio Bezerra, sexta-feira (27) à noite, agora já são 14 o número de vítimas e a Polícia Civil não conseguiu até agora concluir nenhum inquérito; ninguém foi preso e as pistas sumiram.

Igual ao que aconteceu no assalto à residência do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Estácio Valente de Lima, terça-feira (24), em Paripueira, os bandidos chegaram certos do que queriam; eles deixaram que os dois primos do procurador descessem do veículo e pegaram Gerílio de surpresa.

A PISTA

Logo após colocarem o procurador Gerílio Bezerra, sob ameaça de pistola, dentro do Celta preto, os seqüestradores tomaram o destino do Conjunto Santos Dumont, região que conhecem e onde a polícia localizou casas humildes que servem de cativeiro para as vítimas.

A relação das últimas pessoas seqüestradas nesses dois meses em Maceió é a seguinte:
Antônio Antunes Filho, empresário, filho do dono do Café Afã; Gláucia Maria de Araújo Sampaio, empresária, dona da Max Drogaria; Laviolete Patrícia de Araújo, estudante, filha do empresário Luiz Firmino de Araújo, dono da Churrascaria Espetos do Picuí; e estudante Felix, filho do dono do Depósito do Lula, em Rio Largo, e, agora, o procurador Gerílio Bezerra.

A polícia não confirma, mas a estimativa é de que esses 14 seqüestros já renderam mais de R$ 200 mil em resgates.

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