Sindpol fecha bomba de combustível da Polícia Civil

Luis VilarPoliciais protestam na porta da bomba de combustível da Polícia Civil

Policiais protestam na porta da bomba de combustível da Polícia Civil

O Sindicato da Polícia Civil de Alagoas reuniu os sues integrantes na manhã de hoje para o primeiro ato de protesto depois da greve deflagrada. Os sindicalistas se reuniram no pátio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e fecharam a bomba de gasolina que abastece as viaturas da Polícia Civil.

Conforme o presidente do Sindpol, Carlos Jorge esta é uma medida extrema para chamar a atenção do governador de Alagoas, Luis Abílio (PDT), que – segundo os sindicalistas – não cumpriram nenhum item dos 21 solicitados pelo Sindpol em reunião com o próprio Abílio.

Segundo, Carlos Jorge nem o aumento de 6% combinado agora para janeiro foi cumprido. “Nós pedimos 24%. Eles ofereceram 12%. Metade em janeiro e a outra em março. Até o presente momento não foi cumprido. A equiparação salarial é uma luta que já está na Justiça”.

Carlos Jorge e demais sindicalistas estarão reunidos com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas, Marcos Mello, ás 11 horas. “Vamos buscar apoio, já que o doutor Marcos Mello se mostrou sensível a nossa causa nas suas declarações na imprensa, solicitando melhores salários e melhores condições de trabalho”, explicou o sindicalista José Carlos.

De acordo com José Carlos, o Sindpol têm hoje uma lista de reivindicações que contém 21 itens, entre eles a data-base; adicional noturno; equiparação salarial; 33% de reajuste de carga horária; pagamento de hora extra; vale-transporte e alimentação para policiais do interior; retirada dos presos judiciais da delegacia; efetivação dos policiais subjudice; curso superior para agente e direito de portar arma em outro estado.

Neste mês, o Sindpol tem mais duas manifestações agendadas. Na próxima sexta-feira a categoria se reúne na Delegacia Regional de Arapiraca para organizar um ato público na cidade e na segunda-feira, os policiais tomam café da manhã na porta do Palácio Floriano Peixoto em sinal de protesto. “Vamos com nossas famílias para este café e estamos contatando outros sindicatos como forma de apoio”.

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