Alagoas intensifica ações para tirar o Estado da zona de risco da aftosa

O presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária Animal (Adeal), Hibernon Cavalcante, garantiu hoje, que o governo de Alagoas está intensificando as ações para o Estado passar de zona de risco desconhecido para risco médio da febre aftosa. “Estamos iniciando um trabalho específico com ações de defesa sanitária e inspeção animal e vegetal. Vamos iniciar um processo de informatização que vai nos dar um controle mais efetivo no trânsito de animais e, para atingir esse objetivo, estamos comprando um dos equipamentos mais modernos”.

De acordo com Hibernon, durante a 5ª reunião do Circuito Pecuário Nordeste de Erradicação da Febre Aftosa, realizado na semana passada, em Recife, o governo de Alagoas, por meio da Secretaria Executiva de Agricultura, Irrigação, Pesca e Abastecimento, assumiu o compromisso de alcançar, ainda este ano, o risco médio contra a doença.

“As exigências do Ministério da Agricultura estão sendo cumpridas. Uma das necessidades atuais é o reforço de profissionais, principalmente de médicos veterinários e técnicos agrícolas, mas já estamos na tramitação burocrática, visando concurso para preencher esses quadros”.

Nesta segunda-feira, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) publicou portaria que dispõe sobre adoção de medidas para o disciplinamento de ingresso de animais e produtos de origem animal no Estado em decorrência de ter se reclassificado como zona de risco médio. A partir de agora, o trânsito de animais de Alagoas para Pernambuco passa a ser mais controlado.

Uma das restrições é que os criadores têm que comprovar pelo menos duas etapas de vacinação consecutivas; os animais só poderão transitar por Pernambuco após autorização prévia da Adagro e deverão entrar no Estado através dos corredores sanitários de Bom Conselho e Águas Belas. Os rebanhos bovinos e/ou bubalinos e demais espécies suscetíveis à aftosa deverão permanecer em quarentena por um período de 14 dias nas propriedades de destino sob a fiscalização da Adagro.

Os produtores que se encontrarem em desacordo com os procedimentos estabelecidos pela agência pernambucana terá a carga devolvida ao local de origem caso sejam barrados nos corredores sanitários ou podem ter o rebanho sacrificado caso sejam apreendidos já em território pernambucano, não cabendo indenização ao proprietário.

Fonte: Agência Alagoas

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