O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do mês de fevereiro apresentou uma variação de 0,14% registrando queda acentuada em relação a janeiro, período em que o indicador marcou 0,81 % de inflação, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Executiva de Planejamento e Orçamento, através da sua coordenadoria geral de Planejamento.
Os subgrupos legumes, leite e ovos, carnes, vísceras, tubérculos, pescado, produtos industrializados, serviços pessoais, além dos grupos alimentação, artigos diversos, fumo e bebidas foram os que mais influenciaram na inflação de fevereiro. A variação acumulada nos últimos seis e doze meses foi de 4,30% e 6,81%, respectivamente.
As pesquisas apontaram as seguintes variações: alimentação (-0,24%), habitação (0,74%), artigos diversos (-0,20%), despesas pessoais (0,30%), fumo e bebidas (-3,47), artigos de vestuário, calçados e tecidos (1,42%), transportes (0,01%), saúde (0,37%) e educação (1,17%).
As principais altas observadas foram nas mensalidades de clubes (33,33%), laranja (20,89%), mocotó (19,18%), abacaxi (13,83), coentro (13,63%), melão (13,27%), entre outros. As maiores quedas ficaram por conta do chuchu (-25,26%), coração (-21,73%), cenoura (-21,72%), batata frita (-15,21%), toucinho defumado (-12,32), pepino (-12,30), beterraba (-11,05), entre outros.
A pesquisa também revela que, em fevereiro, a cesta básica alimentar sofreu um decréscimo de 2,96% em relação ao mês anterior, comprometendo 40,77% do salário mínimo. Os produtos da cesta básica tiveram as seguintes variações: carne (-0,67%%), leite (-4,05%), feijão (1,74%), arroz (2,89%), farinha de mandioca (1,55%), tomate (-7,00%), pão francês (-3,08 %), café (4,14%), dúzia de banana (-1,68%), açúcar (0,00%), óleo de soja 900ml (1,67%) e manteiga (-0,88%). Esses produtos custaram em média: carne (R$ 7,33), leite (R$ 1,66), feijão (R$ 2,33), arroz (R$ 1,42), farinha de mandioca (R$ 1,31), tomate (R$ 0,93), pão francês (R$ 3,68), café (R$ 7,04), dúzia de banana (R$ 1,76), açúcar (R$ 1,60), óleo de soja – 900ml (R$ 1,82) e manteiga (R$ 6,81).
Para adquirir os itens principais da alimentação, o trabalhador maceioense teve que desembolsar a quantia de R$ 122,31, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares.
