Ministério Público pede interdição dos matadouros municipais

Alagoas24horasReunião define estratégias para diminuir falta de higiene nos matadouros

Reunião define estratégias para diminuir falta de higiene nos matadouros

Seis matadouros da região metropolitana de Alagoas serão interditados, imediatamente, pela Vigilância Sanitária Estadual. A decisão foi tomada nesta tarde, em uma reunião promovida pelo Ministério Público Estadual.

A reunião teve a presença de representantes dos nove municípios que compreendem a região e integrantes de órgãos como o Ministério da Agricultura, Secretaria de Agricultura, Instituto do Meio Ambiente e Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Alagoas.

“Vamos colher informações dos órgãos envolvidos, para fazer um Termo de Ajuste de Conduta, que será assinado no dia 19 de abril”, disse a promotora Amélia Campelo.

De acordo com o representante do IMA, Paulo Fernando Costa, nenhum município alagoano tem condições de ter um matadouro cumprindo a legislação do meio ambiente, o que será documentado e entregue na próxima reunião.

“Não adianta imaginar que só interditando os matadouros a gente vai solucionar o problema, já que o abate pode ser feito até debaixo de uma árvore”, disse a coordenadora da Vigilância Sanitária Estadual, Claudia Santana. Segundo ela, apenas dois matadouros continuarão funcionando na região metropolitana, o Marfrips e o Marfrial – que foram aprovados na inspeção federal – e a taxa de abate ainda deve ser disciplinada, já que pode custar entre R$ 20 e R$ 50. “Essa realidade é mínima se for comparada com o sertão, que não tem nem água”, revelou.

Outra questão que será documentada no encontro seguinte é sobre os matadouros que estão em construção. “Vários municípios têm emendas parlamentares para construção de novos matadouros. O de Delmiro Gouveia foi entregue em 2004, mas foi fechado porque não cumpria o que determina a lei”, disse Antônio Vieira dos Santos, do Ministério da Agricultura.

A reunião ainda definiu que haverá capacitação para os envolvidos nesse processo e que haverá fiscalização em relação ao transporte da carne.

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