Funcionários suspeitos de quebrar sigilo de caseiro não comparecem à PF

Os dois funcionários apontados pela CEF (Caixa Econômica Federal) como suspeitos de envolvimento na quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos da Costa ainda não foram localizados e não foram depor na Polícia Federal. Eles foram apontados pela instituição por serem usuários da máquina de onde foi emitido o extrato do caseiro.

De livre e espontânea vontade, vieram depor os funcionários Marcos César Casali, presidente da Comissão de Sindicância que investiga a quebra de sigilo, e Delfino Natal, gerente nacional de segurança da informação da CEF. Eles falam neste momento, na sede da Polícia Federal em Brasília, acompanhados pelos advogados Jailton Zanon e Elton Nobre.

O depoimento não tem previsão para terminar. Quem também poderá depor ainda hoje é o presidente da Caixa, Jorge Mattoso.

Ao falar na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos no dia 16 deste mês, antes de ter seu depoimento suspenso por liminar do STF (Supremo Tribunal Federal), Francenildo Costa confirmou o que havia dito em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que viu Palocci em casa alugada em Brasília por Vladimir Poleto por "dez ou 20 vezes". Poleto foi um dos assessores de Palocci, na época em que ele foi prefeito de Ribeirão Preto (SP).

Na matéria, o caseiro disse que presenciou partilha de dinheiro por Poleto e outros ex-assessores de Palocci. Relatou também que o ministro "chegava sozinho, vinha num Peugeot prata, de vidro escuro, dirigindo sozinho". O Peugeot também seria usado pelo ex-assessor de Palocci Ralf Barquete, morto em 2004.

Em resposta à reportagem, a assessoria do Ministério da Fazenda reafirmou que o ministro nunca esteve na casa e disse que ele não dirige em Brasília e, por isso, sempre se utilizou na cidade de carro guiado por motorista particular ou oficial.

Costa é a segunda testemunha a dizer que viu Palocci na casa alugada por Poleto. A primeira foi o motorista Francisco das Chagas, que prestou serviços para assessores de Palocci em Ribeirão Preto. A afirmação de Chagas foi feita em depoimento à CPI no último dia 8.

Fonte: Agência Brasil

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