Duas lideranças de cada comunidade indígena de Alagoas e técnicos da secretaria Executiva de Educação discutem concurso público para as 15 escolas indígenas existentes em Alagoas. O assunto está sendo discutido esta semana com a participação de um professor de cada unidade escolar indígena, representantes do Ministério Público Federal, Ufal, Funai e Relatoria de Direitos Humanos, Desenvolvimento Social e Cultural, órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o coordenador do projeto de educação escolar indígena, José Gerson Farias, o atendimento às escolas indígenas em Alagoas está dentro das ações prioritárias da Secretaria Executiva de Educação. "Nesta reunião vamos formar uma comissão para dar os encaminhamentos necessários à realização do concurso público", acrescenta Gerson.
O coordenador ressalta que existe uma diferenciação básica na educação de povos indígenas, pois seu desenvolvimento é centrado num contexto cultural. Isso requer ampla participação até mesmo num momento de organização de um concurso público. "As lideranças políticas desses povos participam então dessa discussão", reforça Gerson Farias.
Existe uma carência de 79 professores para a educação infantil e ensino fundamental, da 1ª à 4ª série, mas o número de vagas e os prazos para elaboração e publicação do edital do concurso serão decisões da comissão, a ser nomeada por portaria do secretário da Educação, professor José Marcio Lessa, para publicação no Diário Oficial do Estado.
