A intenção do Palmeiras era pegar embalo e confiança para o jogo da próxima quarta-feira, contra o São Paulo, pela Libertadores da América. No entanto, a goleada por 6 a 1 aplicada pelo Figueirense, na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, trouxe mais desconfiança e crise para o Parque Antarctica.
Com o tropeço em Santa Catarina, o Palmeiras chega a sua terceira derrota consecutiva, duas pelo Brasileiro e uma pela Libertadores. O Palmeiras continua sem pontuar na competição nacional. Na primeira rodada, o time alviverde havia perdido para a Ponte Preta, em pleno Parque Antarctica.
Torcida provoca Leão
A torcida do Figueirense ironizou a situação crítica pela qual passa o Palmeiras atualmente. Quando a partida já estava 6 a 1 para os donos da casa, os torcedores catarinenses começaram a gritar: "Fica, Leão. Fica, Leão.".
Ao final do jogo, o treinador palmeirense foi cumprimentar o árbitro Vinicius Costa pela sua atuação e aproveitou para criticar a postura do seu time. "Não é só quando se ganha que temos que cumprimentar as pessoas. Quando perdemos merecidamente também precisamos cumprimentar", afirmou o técnico.
Esta goleada sofrida pelo clube do Parque Antarctica aumentou a crise alviverde. E pior: às vésperas de um importante clássico com o arqui-rival São Paulo, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.
Com 12 minutos de jogo o time catarinense já estava ganhando por 3 a 0, o que complicou a reação palmeirense. A defesa da equipe paulista parecia perdida com a velocidade e com a movimentação do ataque do Figueirense.
Washington chegou a descontar para a equipe paulista, que conseguiu equilibrar o jogo no primeiro tempo. Porém, aos três minutos do segundo tempo Soares já havia feito mais dois gols para o time da casa, decretando a goleada para cima do Palmeiras. Aos 34min Schwenck completou a goleada.
Durante a última semana, a torcida palmeirense fez uma série de protestos. O lateral-esquerdo Lúcio chegou dizer que não jogaria no Palmeiras, pois havia sofrido ameaças da torcida.
A organizada chegou a propor um amistoso entre o time profissional e um time formado por torcedores. Em caso de derrota, o clube teria que demitir uma série de jogadores e trocar alguns diretores.
