Fernanda Venturini se despede como campeã pelo Rexona

O Rexona/Ades (RJ) conquistou o título da temporada 2005/06 da Superliga de vôlei feminino ao vencer o Finasa/Osasco (SP) por 3 sets a 0, neste domingo em Niterói (RJ). As parciais foram de 25-14, 25-20 e 25-22.

O jogo marcou a despedida das quadras da levantadora Fernanda Venturini, que ganhou seu 12º título nesta competição nacional. "Comecei ganhando e terminei ganhando", disse, emocionada, Fernanda à TV Globo, logo após o encerramento do jogo e antes de receber o abraço da filha Júlia, de 4 anos.

Apesar de todo o destaque para o adeus de Fernanda, a figura decisiva do Rexona na quinta e última partida da série final em melhor-de-cinco foi a jogadora Renatinha.

Renatinha foi muito eficiente nos ataques e se desdobrou para praticar imp-ortantes defesas que deram ao rexona o domínio da partida.

No 1º set, o Rexona passou por cima do Osasco, ampliando a diferença no placar. Fechou com tranqüilidade com uma vantagem de 12 pontos que manteve nas últimas bolas disputadas.

"Meu tempo passou"

Aos 35 anos (completa 36 em outubro), a levantadora Fernanda Venturini se despediu das quadras na partida deste domingo. Segundo ela, o adeus se deve à necessidade de mudar seu ritmo de vida.

"Não tenho mais tesão de jogar, não tenho saco de acordar todo o dia às 8h para treinar. Quero também ter um filho, mas isso é uma conseqüência de parar. Meu tempo passou e coincide com o amadurecimento de uma nova geração. Fico feliz com isso", disse Fernanda.

Com o adeus, Fernanda deve se dedicar à agenda do marido Bernardinho (técnico do Rexona/Ades e da seleção brasileira masculina), aos negócios do casal e à casa.
O Osasco se recuperou no 2º set, mantendo o equilíbrio no placar até 19-19. Porém, dois ataques certeiros de Renatinha para o Rexona desmontaram o time paulista, que passou a cometer erros na recepção e no ataque que permitiram que o time fluminense fechasse o set com vantagem de cinco pontos.

O 3º set apresentou o mesmo equilíbrio na disputa ponto a ponto, embora o Osasco demonstrasse mais nervosismo por não poder perder. O time paulista chegou a manter vantagem em 15-14 e em 21-19.

Mas o Rexona, movido pela proximidade do título e pelas broncas do técnico Bernardinho (que estava em cadeira de rodas por causa de uma contusão no tendão de Aquiles), ajustou seu jogo e retomou o controle.

Erros do adversário, especialmente de Monique Adams, fizeram o Rexona deslanchar a partir de 22-22, fechando a partida e o campeonato.

Fonte: Uol

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