Paulão se reúne com Abílio para entregar cargos

Portal InterlegisDeputado diz que PT sai da base governista em definitivo

Deputado diz que PT sai da base governista em definitivo

O deputado estadual Paulo Fernando dos Santos (PT), o Paulão, vai ser reunir com o governador de Alagoas, Luis Abílio (PDT) para entregar todos os cargos que o Partido dos Trabalhadores ocupa na base governista. Segundo Paulão, a decisão foi tomada pelo partido assim que o PDT decidiu coligar com o PSDB em Alagoas. O encontro ocorre às 9 horas na sala da vice-governadoria, no Palácio República dos Palmares.

Os tucanos são os principais rivais dos petistas no âmbito nacional. Por entanto, segundo o deputado a coligação do PT na chapa encabeçada por Teotônio Vilela (PSDB) e que apóia o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) para o Senado Federal é “impossível”. “Estamos formando uma terceira via para concorrer o governo e vamos coligar com o PCdoB e o PT”.

O PT lançou a sindicalista Lenilda Lima como pré-candidata ao Governo de Alagoas se opondo a Teotônio Vilela e a João Lyra (PTB). “Ainda estamos decidindo se haverá ou não um nome para o Senado. Diante do ultimato do Abílio, sobre apoiar ou estar fora do governo, é possível que a terceira via também tenha um candidato ao Senado”. O PT pode optar por não lançar um senador por conta da ligação com Ronaldo Lessa.

O nome de Lenilda Lima disputa a cabeça da terceira via ao lado de Eduardo Bonfim (PCdoB). “A discussão será feita em torno da densidade eleitoral e da história dos candidatos. Eu aprovo a Lenilda por ser uma filha de operários de usina, o que mostra um antagonismo em relação às candidaturas dos usineiros. Nós queremos agora formar uma aliança social e não a esta com base econômica”, colocou Paulão.

Estarão presentes na reunião, além de Paulão e Abílio, os petistas Judson Cabral e Thomaz Beltrão. Na semana passada, o Partido dos Trabalhadores elaborou um documento onde consta a saída do governo e os motivos. Este documento será entregue ao governador de Alagoas hoje às 9 horas. “Quem resolver ficar no governo, será uma decisão individual que vai de encontro o determinado pelo partido e sofrerá as conseqüências pelo ato isolado”.

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