Sinteal fala sobre arbitrariedades de Almeida, durante coletiva

Alagoas 24 HorasSinteal explica ações do movimento grevista

Sinteal explica ações do movimento grevista

Em entrevista coletiva à imprensa alagoana, nesta tarde, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal) afirmou que a categoria vai continuar lutando para garantir a prevalência das conquistas, do movimento, dos últimos anos. A atitude é uma resposta ao despacho publicado pelo prefeito de Maceió, no último dia 16, e ao comunicado que determinada o corte de pontos dos professores que permanecerem em greve.

A diretoria explicou que, apesar da atitude “ditatorial” da prefeitura, não vai permitir que os oito anos de luta, em favor da aprovação da Lei de Planos de Cargos e Carreira – de progressão automática – que vai garantir o desenvolvimento dos profissionais da educação, sejam jogados fora. “Em 02 de julho de 1998, foi aprovada a Lei 4731, que apesar de incompleta, previa a progressão da carreira de magistério, por avaliação e tempo de serviço. Essa Lei foi corrigida em 2004, com a provação da Lei 5413, que garantia a progressão automática dos magistrados, que, por sua vez, nunca foi posta em prática. Entretanto essa mesma Lei é a nossa maior conquista”, afirma Girlene Lázaro, presidente da entidade.

Girlene conta ainda que as negociações com o prefeito vinham incorrendo sem problemas e que no último encontro, ocorrido em 19 de maio, ele teria deixado claro que não havia empecilhos na cessão dos 25,7%, priorizados pelos professores. Entretanto, a comissão teria voltado atrás e o prefeito, sem maiores explicações, alegou que o governo municipal não tinha condições de conceder mais de 10%.

“A própria Semed havia realizado cálculos e se pronunciado favoravelmente à categoria, mas também esbarrou na decisão arbitrária da prefeitura. O que está havendo é uma queda de braços entre os grupos diferenciados dentro da prefeitura de Maceió. E um exemplo disto, é que na quarta-feira passada, fomos convidados pela Semed para reabrir o canal de negociações e ficou clara a vontade deles, em resolver o problema dos professores. Mas em seguida o prefeito Cícero Almeida nos pegou de surpresa com a publicação da Lei e agora a determinação de corte dos pontos”, ressalta Girlene.

A diretoria do Sinteal afirma que não existe nenhuma possibilidade de concordar com a nota do prefeito Cícero Almeida, mas lembram que o canal de negociação continua aberto. Nova assembléia está marcada para a próxima segunda-feira, às 9h, no clube Fênix Alagoana.

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