Cerca de 120 trabalhadores rurais sem terra, ligados do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST), estão neste momento protestando nas terras da Fazenda Sede, antiga Usina São Simião, localizada no município de Murici. Eles voltaram a protestar no intuito de garantir que a lavoura que resta no acampamento não vai ser destruída pelo dono da propriedade.
De acordo com Maria Conceição da Silva, moradora do acampamento Sede, os protestos e bloqueios de rodovias vão continuar até que seja garantido que a plantação no acampamento não vai ser destruída. “Estamos aguardando a chegada do Centro de Gerenciamento de Crises para que eles consigam a palavra do dono da fazenda que não vai mais destruir a nossa plantação”, explicou.
Conceição explicou que as famílias estão acampadas na área há quase dois anos e apenas querem terra para plantar. “Eles [funcionários da Fazenda Sede] vieram aqui na semana passada e destruíram parte da nossa lavoura alegando que têm a posse das terras nas mãos e nós ficamos de mãos atadas sem poder fazer nada. Mas estamos em uma área improdutiva e eles não querem aceitar”, completou.
Uma equipe do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar já está a caminho do local para mediar a situação.
