Festa de Padre Cícero reúne multidões de toda parte em Boca da Mata

Fiéis durante procissão pelas ruas de Boca da Mata
Fiéis durante procissão pelas ruas de Boca da Mata

Cerca de 10 mil romeiros de toda parte de Alagoas, tomaram conta das principais ruas de Boca da Mata, durante a manhã e tarde de ontem (quinta-feira), para as festividades de aniversário da morte do Padre Cícero Romão Batista. “Em Alagoas, esse evento já é um marco. A nossa Boca da Mata se transforma neste dia, num Juazeiro do Norte”, compara com a terra onde nasceu Padre Cícero, o prefeito José Tenório(PTB), que ficou impressionado com a multidão presente na festa, afirmando ainda, que foi um recorde de público, nesses mais de 30 anos de criação do evento.

A procissão que se findou na praça da igreja Matriz, trouxe um rebanho de todas as idades; numa missão de fé, que a cada ano, tem se multiplicado por novas gerações. Descalça e de vestido preto e longo, dona Delaide Roberto Martins, 57, clamava com orações pelo santo padre. “Ainda estou pagando uma grande graça alcançada com o ‘Padre Ciço’, afirmava dona Deleine, lembrando que há 22 anos sua filha sofria de epilepsia. Na época ela tinha 7 anos de idade. E o santo remédio para o problema, segundo ela, foi o contato de fé espiritual com o padre Cícero. ““oi uma santa promessa”, disse emocionada.

Mayara Conceição de Freitas, de apenas um ano e meio, estava nos braços da mãe, Maria das Dores,25. A garotinha, segundo a mãe, já não sofre mais de um crônico cansaço, graças a uma promessa que foi feita com o santo padre. Elas vieram com mais três parentes num carro da família, da cidade de São Miguel dos Campos, pela primeira vez, mas já agendaram o 20 de julho de 2007 para mais um compromisso na cidade vizinha.

No Nordeste, Boca da Mata é uma das raras cidades, onde o dia 20 de julho é feriado municipal, em homenagem a Padre Cícero, falecido há 72 anos. A festa de ontem, foi regada de muita animação, onde um trio elétrico abriu espaço para todos os grupos de romeiros vindos de diversos municípios alagoanos. Eles cantavam em coro, os benditos que retratam a figura do adorado padre Cícero; o santo nordestino que ainda não foi reconhecido oficialmente pelo Vaticano.

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