Maceió terá núcleos especializados no tratamento de fumantes

A luta contra o vício do fumo e suas conseqüências ganhou hoje, Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, um reforço de peso no município de Maceió. A partir de agora, qualquer alagoano que desejar para de fumar terá à sua disposição, na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital Universitário, núcleos especializados no tratamento de fumantes, onde será estimulado a deixar o vício, evitando os males causados pelo fumo e ganhando qualidade de vida. O atendimento será feito gratuitamente.

Maria Luiza Pereira, 35 anos, conta que está tentando parar de fumar há cerca de três anos e que já procurou tratamentos alternativos, mas continua dependente. “Já comprei tentei usar aqueles adesivos para fumantes em um tratamento de quatro meses, mas não funcionou, tentei uns chás, promessas e nada resolveu. Confesso que não sei a quem procurar”, disse Maria Luiza.

Ela não sabe, mas a criação dos núcleos faz parte de um Programa do Ministério da Saúde (MS) que transforma os núcleos criados nas instituições hospitalares em ambulatórios credenciados nessa área. A iniciativa conta com a parceria da secretarias municipal e estadual de Saúde. De acordo com a coordenadora de Combate ao Tabagismo, Arachele Loureiro, caberá ao município consolidar os dados dos pacientes cadastrados nos núcleos, enviando-os à Sesau e ao Ministério da Saúde.

“A partir disso, o MS fará o encaminhamento do material educativo e da medicação específica para o tratamento dos pacientes inscritos nesses núcleos”, afirma Arachele.

“O núcleo não se limitará apenas à conscientização. Vamos trabalhar efetivamente para que todos os que nos procurarem se livrem desse mal”, frisou, complementando que os interessados no serviço devem procurar o centro de estudos do hospital para se habilitarem ao tratamento, que dura de três meses a um ano.

Milhões de mortos por ano

Maior causador de câncer (30% da incidência) e doenças como derrame, bronquite crônica e enfisema pulmonar, além de amputações e abortos espontâneos, o fumo mata cerca de 4 milhões de pessoas por ano no mundo. Embora seja comumente iniciado na fase da adolescência, o vício apresenta suas conseqüências, segundo perfil divulgado pelo Ministério da Saúde, nas pessoas da faixa etária dos 45 aos 54 anos. A população masculina, de menor escolaridade e menor renda complementa esse perfil.

Com Assessoria

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