Brasileira quase é levada viva para necrotério na Itália

Uma brasileira quase foi levada por engano para um necrotério na cidade de Turim, na Itália, depois de ter sido declarada morta por engano. Loren Aparecida dos Santos Landin, 29 anos, foi vítima de um diagnóstico errado feito por um médico da ambulância que a socorreu após um acidente de trânsito.

O acidente aconteceu na noite de sábado na estrada que liga as cidades de Turim e Chivasso, no norte da Itália. Loren Aparecida, casada com italiano, vive na cidade de Saluggia, próxima a Turim, e estava voltando para casa.

Durante uma ultrapassagem, ela perdeu o controle do seu veículo, bateu com força contra a mureta da estrada e foi jogada para fora do carro. Segundo os depoimentos das primeiras pessoas que a socorreram, ela não estava usando cinto de segurança.

Ao chegar ao local do acidente, a equipe da ambulância declarou que Loren Aparecida estava morta e que não havia mais nada a fazer senão transportá-la ao necrotério.

Pulso

O médico Umberto Bertola foi suspenso do Pronto Socorro onde trabalhava. Ele disse, em entrevista ao jornal italiano La Stampa que ficou ao lado da brasileira por 25 minutos, com uma enfermeira, e que os dois não perceberam sinal de vida. Mas admitiu não ter virado o corpo, que estava de bruços nem ter ouvido o coração da vítima.

Depois de declarada a morte de Loren Aparecida, às 20h (horário local), a polícia chamou a equipe do necrotério para retirar o corpo do local. Uma hora e 15 depois, ao pegar o corpo para colocá-lo no caixão de zinco, o funcionário do necrotério percebeu que ela ainda estava viva.

"Naquele momento, ela respirou e vomitou sangue", declarou o funcionário, Antonio Inverso, aos jornais italianos. Ele disse que sentiu o pulso da brasileira e percebeu que seu coração ainda batia. A ambulância já tinha ido embora e foi preciso chamar outra.

Loren Apartecida está internada no hospital São João Bosco, de Turim, em estado grave. Os médicos acreditam que o tempo perdido nos socorros pode ser fatal.

O consulado brasileiro em Milão, que tem jurisdição sobre Turim, disse que está acompanhando o caso, mas que novas informações serão transmitidas primeiro ao Itamaraty e só depois divulgadas para a imprensa.

Fonte: BBC Brasil

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