O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu, nesta segunda-feira (4), o diretor do Banco Mundial (Bird), John Briscoe para discutir como a Casa pode ajudar na elaboração do projeto que o banco faz a cada eleição presidencial para definir as prioridades de investimento no Brasil para os próximos quatro anos.
Segundo Briscoe, apesar de o banco ter uma parceria mais forte com o Ministério do Planejamento, a instituição tem que ouvir o Legislativo e o Judiciário para tratar das ações de desenvolvimento do Brasil.
O investimento anual da instituição no Brasil é em torno de dois bilhões de dólares e, de acordo com Briscoe, para que o dinheiro não seja desviado há um sistema de controle muito rígido. Segundo ele, o problema da corrupção existe em todos os países, inclusive na Alemanha e nos Estados Unidos, não apenas no Brasil.
“Se o Banco saísse de cada país que tem uma denúncia de corrupção, a instituição não teria quase nenhum integrante que tem hoje”, afirmou. Durante a reunião anual conjunta com o Fundo Monetário Internacional (FMI), neste mês, em Cingapura, será discutida entre outros temas, a corrupção.
