Eleito senador, Collor defende reforma política e diz que sua vitória é fruto do destino

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O novo senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PRTB), concedeu entrevista coletiva agora há pouco, na sede do seu comitê eleitoral, e disse ter chegado à maturidade política e que não pretende fazer outra coisa senão trabalhar pelo Estado.

Perguntado sobre sua provável relação com o governador eleito, Téo Vilela (PSDB), Collor declarou que Alagoas é um estado pequeno e que não pode se dar ao luxo de enfrentar desavenças entre os seus políticos.

O novo senador avaliou, ainda, que vive um momento pessoal melhor e que se sente mais experiente, maduro, preparado e com determinação renovada para defender os seus ideais em favor do desenvolvimento do Estado.

Collor voltou a defender a reforma política como forma de qualificar a representação parlamentar e criticou os atuais “métodos” do processo eleitoral, como listas, cadastros de eleitores e compra de votos e disse que esta postura dos atuais candidatos o surpreende, uma vez que ele sempre angariou votos por meio do debate de idéia e contraposição de opiniões.

Sobre sua campanha, Collor mostrou bom humor e disse que sua campanha- de aproximadamente 30 dias e apenas 25 segundos do guia eleitoral- será o tema de muitas teses de especialistas em política, mas que ele acredita que o povo alagoano quis dar uma resposta às humilhações às quais ele foi submetido e que pretende fazer jus à confiança daqueles que os elegeram.

E voltou a afirmar que não pretendia ser candidato e que apenas decidiu sê-lo após o pedido de diversas pessoas, além do apoio fundamental da sua mulher, Caroline, que afirmou que a população merecia a oportunidade de ouvir a versão verdadeira sobre o seu afastamento do poder pelos último 14 anos- Fernando Collor sofreu impeachment em 29 de setembro de 1992, quando era presidente da República.

Sobre as eleições presidenciais, cujo 2º turno será realizado no dia 29, o novo senador disse acreditar que o presidente Lula – candidato à reeleição- é o que melhor compreende a alma nacional. Quanto à postura no Congresso Nacional, Collor foi reticente e afirmou que irá se reunir com o diretório do partido para definir a postura com a relação institucional, mas que acredita que o PRTB se manterá independente.

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