Em entrevista coletiva nesta tarde, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, José Fernando Lima Souza, diz que espera o julgamento de um recurso no Tribunal Superior Eleitoral para ter a definição do quadro político para o próximo ano.
De acordo com Fernando Tourinho, o caso é referente à disputa para uma das 27 vagas da Assembléia Legislativa. O presidente do TRE explicou que, o pleno julgou indeferido o registro de um candidato, por isso ele não teve os votos computados durante a apuração.
No entanto, esse mesmo candidato recorreu da decisão no Tribunal Superior Eleitoral e, portanto, a decisão pode ser contrária e mudar a eleição proporcional.
“Há possibilidade de mudança nos votos dos eleitos na área de deputado estadual”. “Se o TSE decidir diferente do TRE, no mínimo, os votos do candidato engrossarão a coligação”, completou.
Fernando Tourinho não disse o nome deste candidato e afirmou que, pelo menos um está nessa situação. O presidente do TRE explicou também que o quadro político pode mudar, até mesmo depois da posse dos candidatos já eleitos.
O Alagoas24Horas apurou o fato e descobriu que o candidato referido pelo desembargador é Hélio Brandão do PMN. Caso os votos sejam computados o deputado Temoteo Correa, primeiro suplente da coligação "Alagoas mudar para crescer" deve ser considerado eleito. Neste caso o vereador Judson Cabral (PT), último colocado na coligação "Alagoas livre e justa", ficaria como primeiro suplente.
2º turno
Na coletiva, o presidente do TRE disse ainda que no segundo turno, que acontecerá no dia 29 de outubro, o órgão deve utilizar a mesma logística que a utilizada no último domingo.
"Tivemos 5.200 sessões, cerca de 20 mil mesários, 500 contratados e 400 que trabalharam pela Justiça Eleitoral. A previsão de gastos para esta eleição foi de R$ 6.800 milhões, mas é provável a redução de mais de dois milhões de reais", afirmou.
Em relação ao esquema de segurança, o segundo turno contará apenas com a atuação da Polícia Civil e Polícia Militar, se depender somente de Tourinho.
Votação
Tourinho disse ainda que a votação teve um número reduzido de faltosos. "Foram menos de 20% dos eleitores que não compareceram, um número muito reduzido, em comparação aos outros anos", colocou.
Nesta eleição, foram eleitos o candidato Teotônio Vilela para o Governo do Estado (PSDB) e Fernando Collor de Mello (PRTB), como senador.
Os deputados estaduais: Cláudia Brandão (PMN), Cícero Ferro (PMN), Arthur Lira (PMN), Antonio Albuquerque (PFL), João Beltrão (PMN), Sérgio Toledo (PMN), Cathia Freitas (PMN), Zé Pedro da Arável (PMN), Cícero Amélio (PMN), Gilvan Barros (PMN), Nelito Gomes de Barros (PMN), Isnaldo Bulhões (PMN), Marcelo Victor (PTB), Maurício Tavares (PTB), Marcos Ferreira (PMN), Edival Gaia (PSDB), Ricardo Nezinho (PT do B), Antônio Holanda Junior (PT do B), Flavia Cavalcante (PMDB), Marcos Barbosa (PPS), Fernando Toledo (PSDB), Dudu Albuquerque (PSB), Jota Cavalcante dos Santos (PDT), Alberto Sextafeira (PSB), Rui Palmeira (Prona), Paulão (PT) e Judson Cabral (PT).
E os deputados federais: Benedito de Lira (PP), Cristiano Matheus (PFL), Francisco Tenório (PMN), Gerônimo da Adefal (PFL), Olavo Calheiros (PMDB), Joaquim Beltrão (PMDB), Carlos Alberto Canuto (PMDB), Givaldo Carimbão (PSB) e Maurício Quintella (PDT).
Atualizado às 18h35
