Albuquerque ganha força com eleição de Téo

Reeleito para o quarto mandato consecutivo na Assembléia Legislativa com mais de 40 mil votos, o deputado estadual Antônio Albuquerque (PFL), foi um dos grandes vencedores da eleição de 1º de outubro. Filiado ao PFL, que fez aliança com o candidato do PTB, deputado federal João Lyra na disputa pelo governo de Alagoas, Albuquerque decidiu pelo apoio a candidatura do senador Teotonio Vilela Filho (PSDB), eleito governador com uma frente de 330 mil votos.

Um dos motivos que levaram Antônio Albuquerque a apoiar Téo Vilela foi a união entre o grupo do atual presidente da Assembléia Legislativa, deputado Celso Luiz (PMN) e João Lyra. Celso Luiz foi o candidato a vice-governador na chapa do petebista e desde fevereiro de 2003 é presidente da ALE.
Antônio Albuquerque ao decidir apoiar a candidatura de Teotonio Vilela trouxe consigo um grupo formado por pelo menos 20 prefeitos, vereadores e lideranças políticas de vários municípios.

O deputado que foi presidente da Assembléia Legislativa por dois mandatos – 1995/96 e 2001/2002 – não revela desejo de voltar a presidir a Casa Tavares Bastos, mas será um dos nomes fortes na formação da equipe de governo de Teotonio Vilela. Quando o grupo de Celso assumiu o comando da ALE com apoio do então governador Ronaldo Lessa (PDT), que foi derrotado na disputa pelo Senado, Albuquerque perdeu força e ficou quieto em seu canto, esperando sua hora chegar de novo.

Na terça-feira, 3, durante a coletiva que o governador eleito concedeu a imprensa alagoana, Albuquerque estava presente e fez críticas a atual gestão da Assembléia. Ele lembrou que durante o tempo em que foi presidente da Casa o duodécimo era de R$ 4,5 milhões. Nas duas gestões de Celso Luiz, o valor subiu para R$ 10 milhões. Ele cobrou maior transparência e disse que a atual Mesa Diretora nunca prestou contas de como o valor é aplicado.

O próprio Téo Vilela tem reconhecido a importância que o deputado teve em sua vitoriosa campanha. Apesar de todas as especulações em torno de sua participação na formação da equipe de governo, Albuquerque se mantém cauteloso e afirma que a decisão final caberá a Teotonio.

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