As declarações de Daniel Alves no ‘Bola da Vez’ da ESPN Brasil reacenderam a discussão sobre Pep Guardiola assumindo o comando da seleção brasileira. Quando o atual técnico do Bayern de Munique estava sem clube, contudo, entre 2012 e 2013, seu nome também foi ventilado. E esnobado pela CBF.
Depois da demissão de Mano Menezes, Andrés Sanchez era o diretor de seleções da confederação. Ao ser questionado sobre o assunto, em entrevista à TV Gazeta, disse que a possibilidade era “ridícula” e que o espanhol, campeão de tudo com o Barcelona, ainda precisaria ser testado no futebol brasileiro.
“Posso até ser voto vencido, mas no Brasil nós temos grandes treinadores. É ridículo precisar de um nome estrangeiro, seja quem for… E o Guardiola não conseguiria trazer o Iniesta, o Messi…”, afirmou.
“Em time, sim, sou a favor de treinador estrangeiro. Depois de dois, três anos no futebol brasileiro, podemos pensar (em seleção). O Guardiola é um grande treinador, só acho que não é o momento de treinar a seleção. Teria que trabalhar aqui antes em um clube”, acrescentou o hoje deputado.
José Maria Marin, então presidente da CBF e hoje preso na Suíça, acusado de corrupção, foi outro que ironizou a possibilidade de Guardiola assumir a seleção. Em entrevista ao Sportv em 2013, já com Luiz Felipe Scolari contratado, o dirigente diminuiu o currículo do técnico por não comandar a Espanha.