Pesquisa: Maior parte dos adeptos à traição é de homens casados há mais de 7 anos

Pesquisa com usuários de site de relacionamento para comprometidos traça pefil de traição no Brasil: quem são e quais os motivos pelos quais as pessoas traem?

Thinkstock/Getty ImagesPara alguns, trair não é um segredo

Para alguns, trair não é um segredo

O Secondlove, site de relacionamento para pessoas comprometidas que procuram uma relação extra-conjugal, fez uma pesquisa com seus usuários para entender quem são e quais os motivos pelos quais as pessoas traem. Neste levantamento, percebeu-se que a maior parte dos adeptos à traição é de homens casados há mais de sete anos, entre 30 e 49 anos, e com curso superior.

A grande maioria das pessoas interessadas em ter um caso está em São Paulo (41%), segundo a pesquisa com os usuários. O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais traições, com 15,2%. Na sequência vem Minas, com 10,3%, e Paraná, com 5,7%.

Por que trair?

Os motivos para trair são diversos, mas o principal é a monotonia no relacionamento, com 51,7%, seguido de perto pela falta de sexo (45,3%). Apesar desses dois serem os motivos que ganham em disparado, os pesquisados citaram também falta de atenção e espontaneidade do parceiro, monotonia no relacionamento e vingança.

“Maior parte dos adeptos à traição é de homens casados há mais de sete anos, entre 30 e 49 anos, e com curso superior”
A maioria dos pesquisados possui alguma expectativa com a traição, seja que resulte em um romance casual (50,2%), em um novo relacionamento (18,5%) ou mesmo uma relação longa (15,6%).

Ainda assim, há também os que esperam somente por uma noite de aventura (7,2%).

Como começa?

Entre as oportunidades preferidas para começar a trair, além da internet, estão os bares e restaurantes (26.4%), passeios (11%), trabalho (5,8%) ou férias (3,7%). Excluir todos os rastros digitais, apagar pistas do computador, tablet ou celular (52,6%) estão entre as atitudes para o caso não ser descoberto.

Há também os que fingem estar em reuniões de trabalho (26,1%) ou que vão bem longe de casa para trair (31,3%). E muitos não precisam tomar qualquer cuidado, pois afirmam que seus parceiros sequer desconfiam da traição (28,9%).

Tecnologia

A pesquisa mostra também que o grande campeão na hora da traição é o computador. Para 46,5% dos respondentes, o melhor lugar para começar uma aventura é online. Inclusive, muitas das pessoas que se cadastram em um site de traição, por ser um ambiente mais discreto para se ter um caso, nunca traíram, ou traíram poucas vezes: 53,6% dos usuários de Secondlove nunca tiveram um caso antes de entrar no site, ou traíram até, no máximo, duas vezes. Dos infiéis que responderam a pesquisa da empresa, 59,2% nunca foram pegos por seus respectivos companheiros.

“Há uma parcela de 30% que conta para suas esposas ou seus maridos sobre as aventuras com outros parceiros”

Relações abertas

Embora traição seja um assunto muito comum no Brasil, as relações abertas, segundo dados do site, não são tão corriqueiras: 17,5% das pessoas possuem um relacionamento no qual há um acordo de que se pode ter um amante. No entanto, para muitas das pessoas, trair não é um segredo, há uma parcela de 30% que conta para suas esposas ou seus maridos sobre as aventuras com outros parceiros.

Em 2011, quando o site foi lançado no Brasil, 75 mil pessoas se inscreveram. Atualmente, são mais de 348 mil usuários no país.

 

 

Fonte: iG

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