Especialistas orientam como usar o 13º salário

Djalma Oliveira / ExtraPrimeira parcela entra até dia 30 e prioridade deve ser o pagamento de dívidas Foto:

Primeira parcela entra até dia 30 e prioridade deve ser o pagamento de dívidas Foto:

A primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores deve ser paga até o próximo dia 30. Por conta da crise econômica, especialistas recomendam cuidados na hora de usar o dinheiro extra (confira abaixo). Além das condições adversas da economia, o consumidor deve se preparar para os gastos do início do ano.

No estado do Rio, por exemplo, o IPVA em 2016 será mais caro que o deste ano, após a mudança das alíquotas aprovadas no mês passado. Quem tem carro flex passará a pagar 4% de imposto, em vez de 3%, e quem tem carro movido a Gás Natural Veicular (GNV), pagará 1,5% em vez do 1% que valia até 2015.

Nas escolas particulares, o reajuste das mensalidades deve ultrapassar a inflação deste ano, uma vez que já há escolas divulgando aumentos que chegam a 14%.

Para quem está endividado ou inadimplente, não tem jeito: o pagamento das dívidas é a melhor opção, mesmo que isso signifique um Natal sem presentes. Segundo um estudo divulgado esta semana pela Serasa Experian, 57,2 milhões de brasileiros estão inadimplentes e o valor médio das dívidas em atraso, em todo o país, é de R$ 4.358.

O uso do 13º para quitar as dívidas será crucial para quem não quiser se enrolar mais em 2016, quando os juros podem subir mais e o risco de desemprego também, como explica o economista e conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon) Luiz Alberto Machado:

— É muito provável que a gente tenha uma inflação mais baixa do que a deste ano porque não haverá muita pressão de demanda. Mas isso é para ser comemorado num cenário com, paralelamente, alguma recuperação do crescimento. E não é isso que a gente vê. Isso significa aumento do desemprego, da informalidade da economia e da precarização do trabalho.

Até quem pensa em comprar presentes de Natal está consciente da crise. Segundo um levantamento feito pelo SPC Brasil, o gasto médio por presente este ano deve ser de R$ 106,94 —14,6% menos do que no ano passado, quando a média foi de R$ 125,22.

 

Fonte: Extra Online

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