Chevrolet Cobalt fica mais bonito e ganha versão Elite

MotorPress/ TerraCobalt ganhará versão elite

Cobalt ganhará versão elite

O mexicano Carlos Barba, diretor de design da General Motors para a América do Sul, estava mais sorridente que o normal ao lado de seu mais novo “filho”, o Cobalt 2016, durante uma apresentação do modelo à imprensa. “Gostava do visual anterior, mas agora pudemos trabalhar o requinte e a elegância dele”, disse Barba, com concessões de um pai tolerante.

O Chevrolet Cobalt não era um carro ruim. Seu espaço interno é um dos maiores do segmento, com porta-malas de fazer inveja até ao Cruze. Os enormes faróis de parábola simples e as lanternas verticais, porém, não ajudavam a compor o desenho mais elegante entre os sedãs compactos.

Não à toa, a própria cúpula da General Motors reconhece os grandes avanços que o Cobalt teve em sua primeira reestilização. Os faróis ficaram menores, o capô ficou mais longo e a traseira ganhou vincos e lanternas bipartidas. Mudou tanto que nem precisaria mexer no interior.

Mas a cabine também é nova. Ela não gerava reações tão extremas como o visual externo, por isso as alterações foram pontuais. Agora todo Cobalt tem vidros elétricos, o que permitiu melhorias no acabamento interno das portas. O sistema de ar-condicionado ficou com dois botões a menos (agora embutidos em outros comandos) e a central multimídia MyLink foi aprimorada.

No catálogo a maior mudança é a adição da versão topo de linha Elite. O nome que batizava os mais luxuosos Vectra, Astra e Zafira volta à tona para se posicionar acima do LTZ 1.8 automático. O mais caro Cobalt traz câmera de ré, sensor crepuscular e de chuva, rodas exclusivas e bancos de couro na coloração marrom como extras.

As versões 1.4 passam a oferecer vidros traseiros e retrovisores com acionamento elétrico (LT) e controlador de velocidade e maçanetas internas cromadas (LTZ). O motor 1.8 agora é oferecido somente nos pacotes LTZ e Elite, que estreiam o sistema OnStar no modelo.

AS VERSÕES:

COBALT LT 1.4 M/T — R$ 52.690
Rodas de aço de 15″; ar-condicionado; travas, vidros e retrovisores elétricos; coluna de direção ajustável.
COBALT LTZ 1.4 M/T — R$ 57.590
Acrescenta: faróis de neblina; rodas de liga leve; sensor de ré; computador de bordo; volante multifuncional; piloto automático; multimídia MyLink 2.
COBALT LTZ 1.8 M/T — R$ 59.990
Acrescenta: friso cromado; volante com revestimento diferenciado.
COBALT LTZ 1.8 A/T — R$ 65.990
Acrescenta: transmissão automática de seis marchas; sistema OnStar.
COBALT ELITE 1.8 A/T — R$ 67.990
Acrescenta: rodas com desenho exclusivo; revestimento exclusivo nos bancos; câmera de ré; sensores crepuscular e de chuva.

MESMOS MOTORES
Não foi dessa vez que a GM promoveu mudanças no trem-de-força do Cobalt, que tem no modesto 1.4 um de seus pontos fracos. Pudemos fazer um rápido teste nas versões 1.8 manual e automática, em que o compartamento do Cobalt mostrou-se inalterado, com destaque para a maior agilidade do modelo de cinco marchas.

O sedã segue privilegiando o conforto, como seus concorrentes, e também abusa do plástico rígido por toda a cabine. É verdade que a forração escurecida e em dois tons do Elite confere um ar luxuoso, mas custa quase R$ 68 mil e esse é um preço elevado para a categoria.

A reestilização tirou o miolo da fechadura para a abertura do porta-malas, exigindo que você esteja sempre com a chave na mão ou abra a tampa por um botão no painel. E o Cobalt finalmente ganhou GPS, mas não navegador. O sistema só permite que o OnStar localize o veículo em caso de emergência.

Assim, caso queira ter um navegador, será necessário usar o celular, mas, pelo menos, o MyLink agora permite o espelhamento para sistemas Android e iPhone. Nem tudo é perfeito. Mas, diante da mudança no Cobalt, até dá para relevar esses pormenores. E as críticas sobre a sua aparência finalmente terminaram.

Fonte: MotorPress/ Terra

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos