Morreu na madrugada deste sábado (05), em Palmeira dos Índios, aos 87 anos, Monsenhor Odilon Amador dos Santos.
O corpo do religioso é velado na Catedral Diocesana, no centro do município. Na manhã do domingo (06), uma missa de corpo presente será realizada às pelo Bispo Diocesano Dom Dulcêncio Fontes de Matos. O enterro está previsto para as 10h, ao lado da Catedral.
Trajetória
Natural de Pão de Açúcar, no sertão alagoano, padre Odilon (que, apesar de possuir o título de monsenhor, nunca gostou de utilizá-lo) ingressou na carreira eclesiástica quando adolescente. Foi ordenado sacerdote em 1955, aos 23 anos de idade. No mesmo ano, chegou em Palmeira dos Índios, onde colaborou com o então pároco da cidade, o monsenhor Francisco Xavier de Macedo, até o ano de falecimento, em 1963. A partir daí, o padre Odilon assumiu a paróquia, até 1978, quando afastou-se do ministério sacerdotal. Retornando à vida eclesiástica, reassumiu a paróquia em 1984, permanecendo em sua administração até 2012.
Nota
Em nota, ex-candidato ao governo do estado lamenta a morte. Leia na íntegra:
“O silêncio e a comoção das ruas traduzem os sentimentos de dor e saudade em nossos corações”
A morte do Monsenhor, Odilon Amador, ocorrida na manhã deste sábado (05) de dezembro, em Palmeira dos Índios é uma grande perda para a comunidade católica em Alagoas. Monsenhor, Odilon soube como ninguém viver na simplicidade, reunir amigos e dedicar sua vida ao sacerdócio. Não era somente um serve querido, mas amado pelos palmeirenses.
O silêncio e a comoção nas ruas traduzem os sentimentos de dor e saudade em nossos corações diante desta perda incomensurável. Somos aliviados pela fé em Deus e pela convicção de que os céus festejam, neste momento, a chegada de sua alma na casa do pai. Que Deus em sua infinidade bondade o acolha em sua morada eterna.
Essa geração tem muito a agradecer os ensinamentos, pregações e o trabalho religioso desenvolvido pelo Monsenhor, Odilon, em nossas vidas. Resta-nos orar a Deus para que ele tenha o descanso merecido junto de Deus.
Júlio Cézar.