Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Annabelle 2: A Criação do Mal é mais um filme que envolve o universo criado ao redor da franquia Invocação do Mal e do seu antecessor que fracassou ao contar a origem da boneca mais assustadora do cinema. Gary Dauberman acertou no roteiro, e o novo longa é um prelúdio do primeiro filme, com ligações nítidas. O temor dos fãs era que não houvessem conexões entre eles, e quebrasse a sequência das narrativas.
Anos após a trágica morte de sua filha, um habilidoso artesão de bonecas e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um amedrontador demônio do passado.
David F. Sandberg seguiu a direção da franquia, e se você não assistiu aos outros, não se preocupe. Na primeira meia hora somos apresentados aos personagens e aos cenários em que ocorrerão as ações. Então não espere levar susto logo no início do filme. O medo será garantido, fará você prender a respiração e pular da cadeira. Sendo ele muito mais sombrio que o primeiro.
A pequena Lulu Wilson é o destaque de atuação. Uma das queridinhas dos novos filmes de terror americanos é aquela criança para quem a gente torce até o final do filme.
Vale lembrar que o universo fica bem amarrado com ligações aos outros filmes, e aos futuros, como o da freira assustadora de Invocação do Mal 2. Além de uma cena pós-crédito. Então fique até o final!
