APAC: Um Modelo de Humanização do Sistema Penitenciário

APAC – Associação de Proteção e Assistência ao Condenado, ou Amando ao Próximo Amarás a Cristo, são os dois conceitos; dois sentidos que a representam.

A primeira APAC nasceu em São José dos Campos (SP) em 1972 e foi idealizada pelo advogado e jornalista Mário Ottoboni e um grupo de amigos cristãos. Hoje, a APAC instalada na cidade de Itaúna/MG é uma referência nacional e internacional, demonstrando a possibilidade de humanizar o cumprimento da pena.

APAC: Um Modelo de Humanização do Sistema Penitenciário que possui uma metodologia de valorização humana, oferecendo, aos condenados, condições de recuperar-se. A referida entidade tem o propósito de proteger a sociedade, socorrer as vítimas e promover a justiça.

Elementos fundamentais para o desenvolvimento do método APAC – partimos do pressuposto que todo ser humano é recuperável, desde que haja um tratamento adequado. Para tanto, trabalha-se com 12 elementos fundamentais.

Vale ressaltar que, para o êxito no trabalho de recuperação do condenado, é imprescindível a adoção de todos eles, quais sejam:

1) participação da comunidade;

2) recuperando ajudando recuperando;

3) trabalho;

4) religião;

5) assistência jurídica;

6) assistência à saúde;

7) valorização humana;

8) a família;

9) o voluntário e sua formação;

10) Centro de Reintegração Social – CRS (O CRS possui três pavilhões destinados ao regime fechado, semi-aberto e aberto);

11) mérito do recuperando;

12) A Jornada de Libertação com Cristo.

O método APAC é revolucionário; em termos financeiros o recuperando em uma unidade da APAC custa cerca de 25%, do valor que custa um detento em uma unidade prisional convencional. Existe os três regimes, aberto, semiaberto e fechado.

Essas prisões são instituições privadas, sem fins lucrativos, que podem cuidar da tutela dos presos. Tecnicamente, é necessário apenas que o juiz concorde em enviar os presos para essas unidades, gerenciadas pela sociedade civil.